Agenda cheia causa depressão infantil 06/11/2010 - 07:00
O número de crianças e adolescentes afetados pelo excesso de atividades no dia-a-dia é cada vez maior e essa sobrecarga, somada ao medo de decepcionar os pais, pode levar crianças de 6 anos a desenvolverem depressão e o chamado estresse infantil.
Todas essas atividades, que incluem danças, aulas de idiomas e até esportes, acontecem, na maioria das vezes, no tempo que os pais ficam fora de casa. "O objetivo desses pais é estimular nos filhos a possibilidade de ascensão profissional e pessoal de mais qualidade no futuro", comenta a psicóloga infantil Márcia Ferreira. "Porém, a criança não é uma máquina. Ela passa por etapas de desenvolvimento que precisam se respeitadas; brincar é uma delas. Quando não têm esse tempo, aparecem os sintomas de depressão e estresse".
Depressão infantil
A depressão infantil não se caracteriza somente por tristeza e pode apresentar um diagnóstico mais complicado. Alterações bruscas de humor - alternância entre tristeza e euforia são comuns, daí a designação da depressão infantil como um transtorno de humor. "Esse transtorno compromete o desenvolvimento, interferindo no processo de maturidade psicológica e social".
Os sintomas clássicos da depressão infantil são ansiedade, tristeza, irritabilidade, agressividade, hiperatividade, rebeldia, perda de interesse nas atividades, diminuição da atenção e da concentração, baixa autoestima e sentimento de inferioridade. "Na depressão, a criança passa a lamentar-se de dores, sentir culpas, chorar muito e é incapaz de reagir a conflitos", relata. Insônia e falta de energia para qualquer atividade, além de pessimismo e negativismo, também podem estar presentes.
Estresse infantil
A psicóloga afirma que os sintomas do estresse são de fácil reconhecimento: dor de barriga ou de cabeça sem causa aparente, diarreia, náuseas, gagueira, tiques nervosos e alterações no apetite. "Elas também podem voltar a fazer xixi na cama e ranger os dentes. Os sintomas psicológicos são pesadelos e choros à noite, ansiedade, medos diversos, choro excessivo sem motivo justificado, agressividade, impaciência, dificuldades de relacionamento em geral e isolamento. Ou seja, ficam hipersensíveis a tudo", resume.
Esse estresse, de acordo com a psicóloga, decorre também da competitividade que surge na criança, que quer se sobressair na escola ou nos círculos de amigos. "Além da cobrança dos pais, no mundo hi-tech que exige velocidade em tudo, elas também se cobram muito".
Todas essas atividades, que incluem danças, aulas de idiomas e até esportes, acontecem, na maioria das vezes, no tempo que os pais ficam fora de casa. "O objetivo desses pais é estimular nos filhos a possibilidade de ascensão profissional e pessoal de mais qualidade no futuro", comenta a psicóloga infantil Márcia Ferreira. "Porém, a criança não é uma máquina. Ela passa por etapas de desenvolvimento que precisam se respeitadas; brincar é uma delas. Quando não têm esse tempo, aparecem os sintomas de depressão e estresse".
Depressão infantil
A depressão infantil não se caracteriza somente por tristeza e pode apresentar um diagnóstico mais complicado. Alterações bruscas de humor - alternância entre tristeza e euforia são comuns, daí a designação da depressão infantil como um transtorno de humor. "Esse transtorno compromete o desenvolvimento, interferindo no processo de maturidade psicológica e social".
Os sintomas clássicos da depressão infantil são ansiedade, tristeza, irritabilidade, agressividade, hiperatividade, rebeldia, perda de interesse nas atividades, diminuição da atenção e da concentração, baixa autoestima e sentimento de inferioridade. "Na depressão, a criança passa a lamentar-se de dores, sentir culpas, chorar muito e é incapaz de reagir a conflitos", relata. Insônia e falta de energia para qualquer atividade, além de pessimismo e negativismo, também podem estar presentes.
Estresse infantil
A psicóloga afirma que os sintomas do estresse são de fácil reconhecimento: dor de barriga ou de cabeça sem causa aparente, diarreia, náuseas, gagueira, tiques nervosos e alterações no apetite. "Elas também podem voltar a fazer xixi na cama e ranger os dentes. Os sintomas psicológicos são pesadelos e choros à noite, ansiedade, medos diversos, choro excessivo sem motivo justificado, agressividade, impaciência, dificuldades de relacionamento em geral e isolamento. Ou seja, ficam hipersensíveis a tudo", resume.
Esse estresse, de acordo com a psicóloga, decorre também da competitividade que surge na criança, que quer se sobressair na escola ou nos círculos de amigos. "Além da cobrança dos pais, no mundo hi-tech que exige velocidade em tudo, elas também se cobram muito".