Alergia alimentar em crianças pode ser mais comum do que se pensa 04/07/2011 - 08:09
Alergia alimentar. Se o seu filho não tem o problema, provavelmente você já ouviu falar de alguém próximo que tenha uma criança com esse tipo de alergia. Isso porque ela está cada vez mais comum, o que é comprovado a cada novo estudo. Um deles, publicado no jornal científico Pediatrics, revelou que 1 em 13 crianças sofrem com ela. Números anteriores do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos falavam em 1 em 25.
Segundo a alergista Ana Paula Moschione Castro, da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), apesar de no Brasil não existir números que mostrem essa prevalência, o índice de crianças com alergia alimentar é grande, algo que os especialistas têm observado na prática nos consultórios e hospitais. Para a especialista, os principais fatores que contribuem para essa estatística são os ambientais, junto com a genética, claro. Entre eles, o desmame precoce, com a introdução cada vez mais cedo de outros alimentos, inclusive dos industrializados. “Mas é fato que hoje temos mais diagnósticos também”, afirma.
De acordo com a pesquisa norte-americana, feita com mais de 40 mil crianças, amendoim, leite e mariscos são os alimentos que mais provocam a reação alérgica nas crianças norte-americanas. No Brasil, de acordo com Ana Paula, os mais alérgenos são o leite e o ovo seguidos pelo trigo, soja, peixe e crustáceos.
Mas não pense que qualquer mal-estar do seu filho pode indicar alergia a um alimento. “Muitas vezes, o sintoma é comum a outras doenças, como a diarreia, vômito, o chiado no peito. Há crianças que passam por restrições sem necessidade”, diz Ana. Por isso, a investigação deve ser feita por um especialista, e sua observação será fundamental. Vale fazer um diário com os horários em que seu filho comeu determinado alimento e anotar também se teve alguma reação. E a especialista dá uma dica: em geral, o sintoma se manifesta em até, no máximo, em 2 horas após a ingestão da comida. Se ela comeu peixe na sexta e na segunda apareceu uma urticária, provavelmente o culpado não foi o alimento.
Segundo a alergista Ana Paula Moschione Castro, da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), apesar de no Brasil não existir números que mostrem essa prevalência, o índice de crianças com alergia alimentar é grande, algo que os especialistas têm observado na prática nos consultórios e hospitais. Para a especialista, os principais fatores que contribuem para essa estatística são os ambientais, junto com a genética, claro. Entre eles, o desmame precoce, com a introdução cada vez mais cedo de outros alimentos, inclusive dos industrializados. “Mas é fato que hoje temos mais diagnósticos também”, afirma.
De acordo com a pesquisa norte-americana, feita com mais de 40 mil crianças, amendoim, leite e mariscos são os alimentos que mais provocam a reação alérgica nas crianças norte-americanas. No Brasil, de acordo com Ana Paula, os mais alérgenos são o leite e o ovo seguidos pelo trigo, soja, peixe e crustáceos.
Mas não pense que qualquer mal-estar do seu filho pode indicar alergia a um alimento. “Muitas vezes, o sintoma é comum a outras doenças, como a diarreia, vômito, o chiado no peito. Há crianças que passam por restrições sem necessidade”, diz Ana. Por isso, a investigação deve ser feita por um especialista, e sua observação será fundamental. Vale fazer um diário com os horários em que seu filho comeu determinado alimento e anotar também se teve alguma reação. E a especialista dá uma dica: em geral, o sintoma se manifesta em até, no máximo, em 2 horas após a ingestão da comida. Se ela comeu peixe na sexta e na segunda apareceu uma urticária, provavelmente o culpado não foi o alimento.