Brinquedoteca hospitalar: espaço preparado para que o paciente possa brincar, desenvolver a criatividade e esquecer a rotina do tratamento. 03/08/2015 - 15:20

BrinquedotecaEstagiárias
As estagiárias de Pedagogia Jéssica da Silva, Bruna da Rosa, Taiza Gomes, Maricel
Ferreira e Larissa Rodrigues


No Brasil, há uma Lei Federal de número 11.104, de 21 de março de 2005, que determina a instalação de brinquedotecas em hospitais que ofereçam tratamento pediátrico. O Hospital Infantil conta com quatro espaços preparados para atender os pacientes: dois nas enfermarias, um no ambulatório e um no centro cirúrgico. Com o auxílio das estagiárias de pedagogia, que são supervisionadas por uma pedagoga, as brinquedotecas foram preparadas para que a criança possa desenvolver suas habilidades através de jogos, brinquedos e outros estímulos. A pedagoga responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH) Rozeli de Fátima Pereira explica que através das atividades é possível transmitir conteúdos pedagógicos estimulando inclusive a participação dos acompanhantes. “Poder estimular a criança a brincar com o familiar é muito importante porque faz com que o paciente se sinta seguro ao mesmo tempo em que os laços afetivos são fortalecidos”.

EstagiariaBrinquedoteca

A estagiária Jéssica Luana Lopes da Silva conta que muitos pacientes ficam fascinados pelo espaço da brinquedoteca, cheio de cores e novidades, e esse envolvimento faz com que a tristeza e desamino fiquem de lado. “A tensão do tratamento diminui e elas sabem que apesar de estarem fora de casa, em um hospital, há um espaço onde elas vão poder brincar, se divertir e aproveitar a infância, mesmo durante o tratamento médico”, ressalta.

As estagiárias de pedagogia também organizam atividades recreativas e oficinas lúdicas para mudar a rotina dos pacientes internados. Em dias de sol e calor, os pacientes com condições clínicas, participam das brincadeiras no parquinho do hospital. “É muito gratificante proporcionar momentos de alegria e descontração durante o atendimento e perceber a evolução do paciente. Isso contribui para a recuperação da criança e para o bem-estar da família”, conta Roseli.

A chefe da Hotelaria do hospital Patrícia Leite de Meira ressalta que estas atividades fazem parte do projeto de humanização do atendimento, que busca oferecer o suporte para que a criança e seu acompanhante enfrentem a doença de uma forma tranquila. “Quando a criança participa de ações que contribuem com a diminuição do estresse a recuperação é mais rápida, e nosso papel é proporcionar momentos onde a criança esqueça a doença", finaliza.



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