Crianças maiores também correm risco de acidente, dentro e fora de casa. Por isso, assim como os pequenos, precisam de supervisão. 

O seu bebê cresceu: aprendeu a andar, correr e até a brincar por aí de bicicleta. As quedas diminuíram, ele já não leva mais tudo o que encontra à boca e, quem diria, está aprendendo a nadar. Você pode, finalmente, deixar para lá as medidas de segurança para prevenir acidentes?

De fato, protetores de tomada, cantoneiras e grades nas escadas já não são mais necessários a partir dos 5 anos. Mas o mundo da criança se amplia, por vezes escapando do controle da família. E como a curiosidade é a mesma dos pequenos, eles também correm riscos. Para a pediatra Renata Waksman, presidente do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), é o momento para ensinar segurança – o que significa principalmente orientar sobre os perigos das brincadeiras – e de estabelecer regras firmes. “Nessa fase, a criança busca aceitação social e pode desafiar os pais, pois conquistar os amigos pode ser mais importante que aceitar o que dizem os adultos”, afirma. Por isso, é importante adotar medidas passivas de proteção, identificar os ambientes e posturas mais arriscadas e, claro, supervisioná-los.

Segundo dados do Ministério da Saúde, os acidentes que mais causam vitimas fatais entre crianças de 5 a 9 anos são: afogamentos, atropelamentos, acidentes enquanto passageiro de veículos, quedas, acidentes de bicicleta e queimaduras por fogo, nessa ordem.

Para saber como proteger o seu filho, veja as dicas dos especialistas sobre prevenção e primeiros-socorros:

- Afogamentos: Os riscos não são apenas para quem tem piscina em casa ou está passando férias na praia.

- Acidentes de trânsito e atropelamentos: Cerca de duas mil crianças e adolescentes de 1 a 14 anos morrem todos os anos vitimas de acidentes de trânsito no Brasil.

- Quedas: As quedas são as principal causa de atendimento de crianças de 0 a 9 anos nas unidades de urgência do Sistema Único de Saúde.

- Queimaduras: A maioria dos acidentes acontece na cozinha, com liquidos quentes, o que os médicos chamam de escaldadura.