Crianças são vítimas de intoxicação por medicamentos
Relatório da Fundação Oswaldo Cruz mostra que é preciso cuidado com os mais novos.
02/07/2010 - 08:24
No Brasil, o número de vítimas intoxicadas por medicamentos é grande: 32.884 casos foram registrados no período de janeiro a dezembro de 2006, segundo relatório divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Os dados mostram que a faixa etária de 1 a 9 anos é a que apresenta maior quantidade de vítimas: 28,6% do total. Para evitar que seu filho seja uma das vítimas deste problema, é preciso ficar atento.
Segundo Rosany Bochner, pesquisadora e coordenadora do SINITOX - Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (um orgão da FioCruz e do Ministério da Saúde), as crianças são as maiores vítimas porque se envolvem constantemente em acidentes domésticos. A começar pelas mais novas, na faixa de 2 a 3 anos. "Eles são muito curiosos e querem colocar tudo na boca. Além disso, os medicamentos da linha pediátrica possuem embalagens coloridas e cheirosas, que estimulam os sentidos da criança", diz.
Um outro exemplo são os xaropes, que tem sabor agradável ao paladar infantil. Porém, se observarmos bem, as embalagens não tem nenhuma proteção. "Elas deveriam ter lacres ou travas de segurança para dificultar a ação das crianças", afirma a coordenadora. Já os medicamentos utilizados por adultos deveriam sempre ser fracionados - com dosagens estipuladas apenas para o tratamento prescrito pelo médico.
Como reagir em casos de intoxicação?
Se a substância tóxica ingerida estiver entre solventes, querosenes, ácidos ou cáusticos, leve a criança imediatamente a um pronto-socorro. Nunca force o vômito ou use fórmulas caseiras. Ligue para um dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIAT) pelo telefone de cobertura nacional - 0800 722 6001. Só assim você poderá receber as orientações adequadas e, na maior parte das vezes, resolver o problema dentre da sua própria casa. No entanto, se eles concluírem que o caso é mais grave, procure um Pronto-socorro e leve os produtos que a criança ingeriu em mãos.
Importante: Os CIATs estão espalhados por 19 estados do Brasil e, também, no Distrito Federal. Os telefones de cada um dos CIATs encontram-se no site da Fundação Oswaldo Cruz (www.fiocruz.br)
Segundo Rosany Bochner, pesquisadora e coordenadora do SINITOX - Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (um orgão da FioCruz e do Ministério da Saúde), as crianças são as maiores vítimas porque se envolvem constantemente em acidentes domésticos. A começar pelas mais novas, na faixa de 2 a 3 anos. "Eles são muito curiosos e querem colocar tudo na boca. Além disso, os medicamentos da linha pediátrica possuem embalagens coloridas e cheirosas, que estimulam os sentidos da criança", diz.
Um outro exemplo são os xaropes, que tem sabor agradável ao paladar infantil. Porém, se observarmos bem, as embalagens não tem nenhuma proteção. "Elas deveriam ter lacres ou travas de segurança para dificultar a ação das crianças", afirma a coordenadora. Já os medicamentos utilizados por adultos deveriam sempre ser fracionados - com dosagens estipuladas apenas para o tratamento prescrito pelo médico.
Como reagir em casos de intoxicação?
Se a substância tóxica ingerida estiver entre solventes, querosenes, ácidos ou cáusticos, leve a criança imediatamente a um pronto-socorro. Nunca force o vômito ou use fórmulas caseiras. Ligue para um dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIAT) pelo telefone de cobertura nacional - 0800 722 6001. Só assim você poderá receber as orientações adequadas e, na maior parte das vezes, resolver o problema dentre da sua própria casa. No entanto, se eles concluírem que o caso é mais grave, procure um Pronto-socorro e leve os produtos que a criança ingeriu em mãos.
Importante: Os CIATs estão espalhados por 19 estados do Brasil e, também, no Distrito Federal. Os telefones de cada um dos CIATs encontram-se no site da Fundação Oswaldo Cruz (www.fiocruz.br)