Quem vê o menino Davi Cleiton Miranda Marcondes de Assis, de 4 meses, não imagina a batalha enfrentada para salvar a vida do pequeno, que nasceu na casa da família, em dezembro do ano passado, na cidade de Campo Magro. A mãe, Jaqueline Cordeiro, de 26 anos, não sabia que estava grávida até o nascimento do menino. “Só descobri a gravidez no momento em que senti as dores e o Davi nasceu. Foi um misto de surpresa e emoção”, conta.

Prematuro, Davi nasceu de 28 semanas pesando 900 gramas e precisou de muitos cuidados para sobreviver. Com um mês de vida, passou por uma cirurgia no coração para o fechamento do canal arterial, e, durante boa parte do tratamento na UTI Neonatal só respirava com a ajuda de aparelhos. A técnica de enfermagem Nicey Raquel lembra que a situação era tão grave que os profissionais passavam dias e noites fazendo ventilação manual com o “Ambú” para que o bebê conseguisse respirar. “O caso dele era muito delicado, e a cada novo progresso, toda a equipe comemorava”, explica.

Para salvar a vida do menino, a equipe multiprofissional do hospital se uniu e fez um grande esforço para garantir a recuperação. A mãe Jaqueline conta que durante todo o tratamento, sentiu a preocupação e o carinho da equipe. “Graças ao empenho dos profissionais e a estrutura do hospital meu filho se recuperou e pode ir para casa”, destaca.

A gestora da UTI Neonatal Regiane Afonso comemorou a alta do paciente. “Passamos três meses cuidando do Davi, e ver ele recuperado é a maior recompensa para toda a equipe”, conclui.