Emissão eletrônica da pulseira de Identificação traz mais segurança para o paciente 27/12/2013 - 08:00

Identificar os pacientes corretamente é o primeiro passo para oferecer uma assistência segura. Como parte das ações de melhoria contínua nos processos que reforcem a segurança do paciente, no Hospital Infantil a pulseira de identificação é emitida de forma eletrônica. “Antes, a pulseira era preenchida manualmente, e observamos que era necessário criar um mecanismo para garantir que as informações contidas nas pulseiras estivessem completas, corretas e que fossem preservadas durante o atendimento”, conta a coordenadora do Serviço de Controle de Qualidade Hospitalar, Solange Rothbarth.

O Serviço de Controle de Qualidade, em parceria com o Núcleo de Informática do hospital e a Celepar, desenvolveram uma ferramenta para que Sistema de Gestão da Assistência de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) emitisse no momento da internação, a pulseira, em dois tamanhos, que trazem as informações como número do prontuário, data de nascimento, sexo, nome completo do paciente e o nome da mãe. Com esta iniciativa, o hospital é a primeira instituição do Governo do Paraná a adotar a emissão eletrônica da pulseira de identificação, e também já está se adequando a Resolução da Diretoria Colegiada de número 36, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que institui o Plano Nacional de Segurança do Paciente, que prevê ações efetivas de Identificação do Paciente. A Diretora Técnica do HI, Marissol Bassil, destaca que a pulseira de identificação é de extrema importância para o paciente e para equipe assistencial. “A pulseira traz segurança ao paciente e é uma importante ferramenta de segurança porque diminui os riscos de eventos adversos, como erro de dispensação e administração de medicamentos”, destaca.

Pulseira

O supervisor da recepção do HI Henrique José Kemper, destaca que a informatização da pulseira, além de trazer mais segurança, agiliza o processo de trabalho dos colaboradores da recepção. “No momento da internação geramos a pulseira diretamente do sistema, de forma muito mais rápida. Esta integração com o GSUS evita erros de preenchimento e as informações ficam totalmente legíveis”, destaca.

A pulseira de identificação é importante porque é um processo que garante ao paciente que ele está recebendo o tratamento destinado a ele. Isso evita, por exemplo, que a criança receba a medicação errada, ou seja submetida a um procedimento errado. “Os profissionais de saúde tem a responsabilidade de checar as informações dos pacientes antes de qualquer procedimento. Esta checagem deve ser feita através da pulseira de identificação, da placa que fica na beira do leito, e da confirmação com o próprio paciente ou familiar. São ações simples, rápidas, e que garantem não só a segurança do paciente, mas a segurança do profissional”, destaca Solange.

 

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