Um exame importante para registrar anormalidades na atividade elétrica cerebral é realizado pelo Centro de Imagens e Diagnostico, do Hospital Infantil Waldemar Monastier, para atender os pacientes em tratamento na instituição. A tecnologia é uma ferramenta importante e auxilia os profissionais no diagnóstico da epilepsia. A principal diferença para eletroencefalograma tradicional é que o exame é realizado durante algumas horas e as manifestações são registradas em vídeo. “Como é um exame mais prolongado e como a atividade elétrica muda a todo o momento, quanto maior for o período de realização do exame maior a chance de você captar alguma anormalidade que não seja muito frequente”, explica a médica neuropediatra Dra. Mônica Jaques Spinosa.


Com os registro em vídeo é possível registrar o momento exato, tipo da crise e definir a localização. Com estes dados é possível detectar inclusive os tipos de transtorno de difícil de diagnóstico. “Com a gravação podemos avaliar de forma mais clara o problema e definir qual é o melhor tratamento. É possível inclusive observar se o tratamento com medicamentos está surtindo efeito”, explica Dra. Mônica.

A criança é monitorada em várias situações para que seja possível registrar todos os estágios da rotina do paciente e observar o comportamento da atividade elétrica cerebral no momento em que está acordada, dormindo, brincando e assistindo um filme, por exemplo. Essa diversidade de estágios permite que o exame seja mais sensível e mais completo.

Ana Karen Barreto traz o filho Thomas Haryel Pinanez Pereira para acompanhamento no Hospital Infantil. Para ela, é um alívio ver que o filho conseguiu realizar o procedimento. “Com este exame esperamos um diagnóstico conclusivo para adequar o tratamento”, concluiu.


No mês de junho o exame de Eletroencefalograma tradicional completou 06 anos de funcionamento. Neste período já foram realizados mais de 6500 atendimentos pelo Centro de Imagens e Diagnostico.