HI sedia o II Encontro de Centros de Material e Esterilização dos Hospitais do Paraná 30/10/2013 - 13:24

Cerca de 90 profissionais de 17 hospitais próprios do Estado, e de três hospitais Universitários, participaram do II Encontro de Centros de Material e Esterilização, realizado pela Superintendência das Unidades Hospitalares Próprias (SUP), da Secretaria Estadual da Saúde, no Hospital Infantil, em Campo Largo. O objetivo do encontro foi sensibilizar os profissionais sobre a nova Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), número 15, da Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA), que traz nova classificação para os Centros de Material e Esterilização dos serviços de saúde públicos e privados, civis e militares, e às empresas processadoras envolvidas no processamento de produtos para saúde.

A enfermeira da SUP, Heike Graser Marasquin, explica que como a nova legislação passa a vigorar em março de 2014, o encontro é uma oportunidade para que os profissionais possam sanar todas as dúvidas quanto a implantação das novas práticas. “A SUP tem a preocupação de formar seus profissionais para garantir a qualidade e a segurança do paciente, e este evento com discussões técnicas e científicas, tem o objetivo de formar grupos de trabalho que discutam e reorganizem processos de trabalho visando o objetivo final que é a segurança nos processos e qualidade na assistência”, destaca.

O Médico Especialista da Gerência Geral de Produtos para a Saúde da ANVISA, Dr Luiz Carlos da Fonseca, esclareceu aos participantes pontos importantes sobre a RDC 15, detalhando os requisitos para as Centrais de Materiais e Esterilização, sob vários aspectos. “Este regulamento tem o objetivo de estabelecer os requisitos de boas práticas para o funcionamento dos serviços que realizam o processamento de produtos para a saúde visando à segurança do paciente e dos profissionais envolvidos”, destaca.

encontro CME
Dr Luiz Carlos da Fonseca

Heike Graser Marasquin destaca que a aplicação da nova resolução é um processo que precisa ser desenvolvido entre a equipe dos Centros de Material e Esterilização, juntamente com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, e com a gestão do hospital, porque as áreas precisam trabalhar de forma articulada para organizar os processos e rotinas, mas também, realizar a adequação de equipamentos. “Na prática, algumas mudanças são bem significativas, como é o caso da manutenção dos equipamentos, que além da manutenção programada, precisam ser qualificados por uma empresa específica. Também é necessário ter um enfermeiro exclusivo para a central, e se preocupar com a qualificação da água, utilizada no processo”, destaca.

A gestora dos Centros de Material e Esterilização do HI, Andriele Roberta Gerardi, destaca que a troca de experiências entre os profissionais de todo Estado é fundamental para a implantação da nova legislação. “Como não havia uma legislação específica para os Centros de Material e Esterilização, esta é uma oportunidade de esclarecer todas as dúvidas sobre a nova resolução e sobre a sua aplicação prática”, destaca.

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