Hospital Infantil discute programa Nacional de Segurança do Paciente 04/06/2013 - 17:00

drluizrenatocomitegestor

O Programa Nacional de Segurança do Paciente foi criado pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) com o objetivo de reduzir e prevenir o número de eventos adversos durante o atendimento e internação de pacientes. Para que as ações sejam executadas nos hospitais e serviços de saúde, as instituições devem implantar um Núcleo de Segurança do Paciente, que tem o papel de promover uma assistência segura e também orientar pacientes, familiares e acompanhantes dos pacientes. No HI o Comitê de Qualidade é o responsável pelo desenvolvimento das ações previstas neste programa.

Durante a reunião do Comitê Gestor do HI, o diretor geral da instituição Dr. Luiz Renato de Azevedo explicou aos colaboradores os detalhes deste Programa e como as instituições de saúde devem trabalhar para cumprir as metas de prevenção e redução de erros e falhas durante o atendimento à criança. Segundo o diretor, a segurança do paciente é uma preocupação antiga do Ministério da Saúde e da Anvisa que desde a década de 90 vem discutindo a Acreditação Hospitalar como um importante instrumento de busca pela qualidade e segurança do paciente. “Há uma preocupação com a segurança do paciente desde o momento que ele chega ao hospital até o momento da alta médica. Este cuidado e preocupação devem ser um compromisso diário do colaborador com o paciente, e é extremamente importante que todos estejam comprometidos com as diretrizes do programa”, destacou.


De acordo com dados do Ministério da Saúde, 66% dos incidentes em hospitais poderiam ser evitados. Para aumentar a segurança dos pacientes seis protocolos de prevenção de eventos adversos associados à assistência e à saúde fazem parte de consulta pública que discute com a população os seguintes protocolos: higienização das mãos, cirurgia segura, prevenção de úlcera por pressão, identificação do paciente, prevenção de quedas, prescrição, uso e administração de medicamentos. “A intenção é que estes protocolos funcionem como guias e normas que devem ser seguidas nas instituições para manter a segurança do paciente”, explica o diretor do HI.

A coordenadora do Serviço de Controle da Qualidade Hospitalar do HI, Solange Rothbarth destaca que no HI há um trabalho em desenvolvimento com os protocolos indicados pelo Programa. “Já trabalhamos com o protocolo de cirurgia segura, higiene de mãos, identificação do paciente e temos ações relacionadas com a prescrição e uso de medicamentos. Precisamos agora melhorar o que já temos e nos preparar para implantar os demais protocolos”, destaca.

Dr. Luiz Renato de Azedo destaca a importância do trabalho desenvolvido pelos serviços de saúde que fazem parte da Rede Sentinela e que se propõe a notificar eventos adversos e queixas técnicas. Com a adoção de medidas que monitoram diariamente diversas ações da instituição foi possível construir o Programa de Segurança do Paciente. “As notificações são ferramentas importantes para que possamos conhecer as fragilidades e traçar formas de evitar os eventos adversos, mas serve principalmente para que possamos traçar ações para minimizar as conseqüências”.

A Rede responde por, aproximadamente, 60 mil leitos e cerca de 40 mil atendimentos por dia.

Mais informações sobre o Programa Nacional de Segurança do Paciente estão disponíveis nos endereços:

Portal da Saúde
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Abr/01/PPT_COLETIVA_SEGURANCA_PACIENTE_FINAL.pdf

Proqualis – Aprimorando as Práticas de Saúde
http://proqualis.net/seguranca/

Coren – São Paulo
http://coren-sp.gov.br/sites/default/files/10_passos_seguranca_paciente.pdf


segpcte

Últimas Notícias