Hospital Infantil é polo de aplicação do imunobiológico Palivizumabe 22/05/2014 - 15:40
O Hospital Infantil começou a aplicar nesta quarta-feira (21), o medicamento imunobiológico palivizumabe, indicado para o tratamento preventivo contra infecções causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em bebês prematuros, com cardiopatia congênita ou doença pulmonar crônica da prematuridade. A enfermeira do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NUCIH) Elisangela Dalmaz Freitas conta que a instituição é um polo de aplicação e vai atender as crianças da 1º, 2º (apenas Região Metropolitana de Curitiba) e 6º regionais de saúde. “Vamos receber os pacientes que são encaminhados pela Secretaria Estadual de Saúde e que se enquadram no protocolo nacional. Nosso papel é fazer a aplicação de forma segura e otimizada das doses do medicamento, pois um frasco poderá atender mais que uma criança”, explica.
O medicamento foi incorporado ao SUS pelo Ministério da Saúde em novembro de 2012. Após a incorporação, cabe ao Governo Federal a aquisição e distribuição do medicamento aos estados em até 180 dias, prazo que, neste caso, seria maio de 2013. No entanto, somente em 15 de maio de 2014 o Paraná recebeu o primeiro lote do produto. Com o atraso no envio das doses pelo Ministério da Saúde, o Governo do Estado optou por comprar emergencialmente o medicamento e instituiu oito pólos de aplicação para otimizar as doses.
Elisangela explica que, para receber o medicamento, a criança deve se enquadrar nos critérios de inclusão estipulados no protocolo nacional, e o médico deve prescrever e preencher um formulário próprio. “A documentação será encaminhada para a Secretaria de Saúde do Estado, onde um médico auditor dará o deferimento. O paciente com processo autorizado será direcionado para um polo de aplicação mediante agendamento”, destaca.
Kauany Thais Camilo, de 2 meses e meio, nasceu com 27 semanas de gestação e precisou ficar 52 dias internada. Quando recebeu alta, os pais foram orientados sobre a importância do medicamento, e com todos os documentos, fizeram o pedido para a Regional de Saúde. A mãe Sirlene Belo da Silva diz que em 15 dias, a solicitação foi analisada e o medicamento liberado. “É um alívio saber que ela já recebeu a primeira dose e que as outras estão garantidas. Como se trata de um medicamento de alto custo, eu não teria condições de comprar”, destaca.
O medicamento será aplicado até agosto, assegurando a proteção no período de maior circulação do vírus no Paraná.
Serviço
De acordo com o protocolo do Ministério da Saúde tem direito a receber uma ou mais doses:
• Crianças menores de um ano de idade que nasceram prematuras com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas.
• Crianças menores de dois anos de idade, com doença pulmonar crônica da prematuridade.
• Crianças menores de dois anos de idade com doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada.
Documentos
• Solicitação de dose hospitalar – hospital com UTI Neonatal:
Formulário Específico para Solicitação, Avaliação e Autorização de Palivizumabe;
Relatório médico legível, com justificativa da solicitação, assinado pelo médico assistente;
Receituário médico.
• Solicitação de dose ambulatorial:
Formulário Específico para Solicitação, Avaliação e Autorização de Palivizumabe;
Relatório médico legível, com justificativa da solicitação, assinado pelo médico assistente;
Receituário médico.
Observação
Pacientes com cardiopatia congênita: descrever no relatório médico o tipo da cardiopatia congênita, os medicamentos utilizados e anexar cópia do laudo do ecocardiograma.
Cópia dos seguintes documentos: Certidão de nascimento; comprovante de residência e cartão do SUS.
O medicamento foi incorporado ao SUS pelo Ministério da Saúde em novembro de 2012. Após a incorporação, cabe ao Governo Federal a aquisição e distribuição do medicamento aos estados em até 180 dias, prazo que, neste caso, seria maio de 2013. No entanto, somente em 15 de maio de 2014 o Paraná recebeu o primeiro lote do produto. Com o atraso no envio das doses pelo Ministério da Saúde, o Governo do Estado optou por comprar emergencialmente o medicamento e instituiu oito pólos de aplicação para otimizar as doses.
Elisangela explica que, para receber o medicamento, a criança deve se enquadrar nos critérios de inclusão estipulados no protocolo nacional, e o médico deve prescrever e preencher um formulário próprio. “A documentação será encaminhada para a Secretaria de Saúde do Estado, onde um médico auditor dará o deferimento. O paciente com processo autorizado será direcionado para um polo de aplicação mediante agendamento”, destaca.
Kauany Thais Camilo, de 2 meses e meio, nasceu com 27 semanas de gestação e precisou ficar 52 dias internada. Quando recebeu alta, os pais foram orientados sobre a importância do medicamento, e com todos os documentos, fizeram o pedido para a Regional de Saúde. A mãe Sirlene Belo da Silva diz que em 15 dias, a solicitação foi analisada e o medicamento liberado. “É um alívio saber que ela já recebeu a primeira dose e que as outras estão garantidas. Como se trata de um medicamento de alto custo, eu não teria condições de comprar”, destaca.
O medicamento será aplicado até agosto, assegurando a proteção no período de maior circulação do vírus no Paraná.
Serviço
De acordo com o protocolo do Ministério da Saúde tem direito a receber uma ou mais doses:
• Crianças menores de um ano de idade que nasceram prematuras com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas.
• Crianças menores de dois anos de idade, com doença pulmonar crônica da prematuridade.
• Crianças menores de dois anos de idade com doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada.
Documentos
• Solicitação de dose hospitalar – hospital com UTI Neonatal:
Formulário Específico para Solicitação, Avaliação e Autorização de Palivizumabe;
Relatório médico legível, com justificativa da solicitação, assinado pelo médico assistente;
Receituário médico.
• Solicitação de dose ambulatorial:
Formulário Específico para Solicitação, Avaliação e Autorização de Palivizumabe;
Relatório médico legível, com justificativa da solicitação, assinado pelo médico assistente;
Receituário médico.
Observação
Pacientes com cardiopatia congênita: descrever no relatório médico o tipo da cardiopatia congênita, os medicamentos utilizados e anexar cópia do laudo do ecocardiograma.
Cópia dos seguintes documentos: Certidão de nascimento; comprovante de residência e cartão do SUS.