Hospital Infantil encerra série de palestras aos professores da rede municipal de ensino de Campo Largo. 23/11/2017 - 15:20
Hospital Infantil encerra série de palestras aos professores da rede municipal de ensino de Campo Largo. Ao todo foram cinco palestras oferecidas com o tema “O movimento e o brincar e suas possíveis contribuições para a Educação Infantil”. Todas as palestras aconteceram nas segundas-feiras, no auditório do HI, dentre os dias 23 de outubro e 20 de novembro e foram ministradas pela fisioterapeuta, psicomotricista relacional, Luciana de Souza Santos, em parceria com o SAREH –Serviço de Escolarização Hospitalar.
Na palestra a fisioterapeuta explicou sobre as diferenças entre movimentos voluntários e automáticos e a importância de se elaborar propostas pedagógicas que privilegiem o corpo e possibilitem à criança expressar-se e reagir emocionalmente. O movimento foi abordado como um importante elemento no crescimento e no desenvolvimento da criança, além de ser facilitador dos desenvolvimentos, cognitivo, afetivo, social e relacional.
A motricidade foi explicada como sendo a forma da criança mostrar-se ao mundo, de descobrir a si mesma como também realizar descobertas deste mundo no qual ela está inserida e conquistá-lo.
De acordo com a palestra, ao observar uma criança brincando, é possível compreender como ela vê e constrói o mundo, como ela gostaria que ele fosse, quais são seus prazeres, o que a preocupa e os problemas que a cercam. E ainda, é no brincar que a criança e o adulto criam e deixam fluir sua capacidade e liberdade de criação.
Em determinados casos, na educação e na terapia, o profissional acaba afastando a criatividade, considerando-a desnecessária, prejudicando a criança. O criar torna-se dispensável, pois pode trazer consigo o imprevisto, o inesperado, prejudicando a organização e a regra da sessão e/ou aula supostamente estipulada por ele, sendo isso um grande erro, pois subestima a capacidade do indivíduo e impossibilita o mesmo a crescer diferenciando-se dos demais, ou seja, na sua individualidade.
Outros aspectos abordados foram os tipos de brincadeiras, que se dividem em espontâneas e dirigidas, e também as fases de cada tipo de brincadeira, conforme o desenvolvimento da criança, de acordo com a faixa etária.
Para a Auxiliar infantil Vanessa Marques Leandro, do CMEI Curumim, que participou das palestras, a capacitação foi importante e relembra que o movimento e o brincar transmitem reflexo e expressão para o corpo, que cada fase da criança passa por um momento de maturação. Citou também os autores que foram abordados na palestra, como Piaget, Lapierre e Vigostky e como cada um trata dos assuntos referentes ao movimento e expressão corporal nas suas particularidades. “Aprendi que o corpo é um dos nossos principais brinquedos. Devemos ter vários cuidados com ele, como lavar as mãos, evitar machucados e seguir sempre uma rotina”, afirma Vanessa.
De acordo com Rozeli Pereira, responsável pelo SAREH do HI, uma das idealizadoras das palestras, foi significativo o empoderamento a que foram levados os professores da Educação Infantil ao entender que seu trabalho com as crianças pequenas é imprescindível para o desenvolvimento integral dos alunos, inclusive a aprendizagem dos conteúdos escolares do Ensino Fundamental. “A palestra, impecavelmente ministrada pela Luciana, foi importante para o vínculo entre escola e saúde, pois muitas ações implementadas na educação escolar podem ser preventivas”, ressalta Pereira.
A avaliação das palestras foi positiva para a Secretaria de Educação de Campo Largo, pois afirmou que além de ampliar o conhecimento acerca das fases de desenvolvimento da criança, foi abordada a importância da estimulação precoce e salientou o papel do brincar no progresso neuropsicomotor e em todo o processo de aprendizagem na fase escolar. Considerou, também, que são assuntos de extrema importância para a proposta de trabalho com os pequenos, pois deve-se privilegiar essa infância.
Para a palestrante Luciana Santos, a relação entre educação e saúde é de grande importância para a prevenção de agravos à saúde e/ou ao menos minimizar situações comuns em nosso cotidiano hospitalar e escolar. A escolha dos profissionais que atuam na educação infantil para esses encontros foi devido ao fato de que é nessa faixa etária, de 0 a 6 anos, que o desenvolvimento do cérebro está a todo vapor, sendo que o movimento e sua exploração através do brincar são de suma importância nos desenvolvimentos afetivos, cognitivo e social da criança. “Os encontros tiveram o objetivo de pensarmos sobre a relevância destes aspectos, correlacionar com a nossa realidade e pensarmos juntos o que cada profissional e suas instituições podem fazer para proporcionar a um movimento e um brincar de qualidade para nossas crianças nessa fase tão rica de seu desenvolvimento”, conclui Luciana.
Na palestra a fisioterapeuta explicou sobre as diferenças entre movimentos voluntários e automáticos e a importância de se elaborar propostas pedagógicas que privilegiem o corpo e possibilitem à criança expressar-se e reagir emocionalmente. O movimento foi abordado como um importante elemento no crescimento e no desenvolvimento da criança, além de ser facilitador dos desenvolvimentos, cognitivo, afetivo, social e relacional.
A motricidade foi explicada como sendo a forma da criança mostrar-se ao mundo, de descobrir a si mesma como também realizar descobertas deste mundo no qual ela está inserida e conquistá-lo.
De acordo com a palestra, ao observar uma criança brincando, é possível compreender como ela vê e constrói o mundo, como ela gostaria que ele fosse, quais são seus prazeres, o que a preocupa e os problemas que a cercam. E ainda, é no brincar que a criança e o adulto criam e deixam fluir sua capacidade e liberdade de criação.
Em determinados casos, na educação e na terapia, o profissional acaba afastando a criatividade, considerando-a desnecessária, prejudicando a criança. O criar torna-se dispensável, pois pode trazer consigo o imprevisto, o inesperado, prejudicando a organização e a regra da sessão e/ou aula supostamente estipulada por ele, sendo isso um grande erro, pois subestima a capacidade do indivíduo e impossibilita o mesmo a crescer diferenciando-se dos demais, ou seja, na sua individualidade.
Outros aspectos abordados foram os tipos de brincadeiras, que se dividem em espontâneas e dirigidas, e também as fases de cada tipo de brincadeira, conforme o desenvolvimento da criança, de acordo com a faixa etária.
Para a Auxiliar infantil Vanessa Marques Leandro, do CMEI Curumim, que participou das palestras, a capacitação foi importante e relembra que o movimento e o brincar transmitem reflexo e expressão para o corpo, que cada fase da criança passa por um momento de maturação. Citou também os autores que foram abordados na palestra, como Piaget, Lapierre e Vigostky e como cada um trata dos assuntos referentes ao movimento e expressão corporal nas suas particularidades. “Aprendi que o corpo é um dos nossos principais brinquedos. Devemos ter vários cuidados com ele, como lavar as mãos, evitar machucados e seguir sempre uma rotina”, afirma Vanessa.
De acordo com Rozeli Pereira, responsável pelo SAREH do HI, uma das idealizadoras das palestras, foi significativo o empoderamento a que foram levados os professores da Educação Infantil ao entender que seu trabalho com as crianças pequenas é imprescindível para o desenvolvimento integral dos alunos, inclusive a aprendizagem dos conteúdos escolares do Ensino Fundamental. “A palestra, impecavelmente ministrada pela Luciana, foi importante para o vínculo entre escola e saúde, pois muitas ações implementadas na educação escolar podem ser preventivas”, ressalta Pereira.
A avaliação das palestras foi positiva para a Secretaria de Educação de Campo Largo, pois afirmou que além de ampliar o conhecimento acerca das fases de desenvolvimento da criança, foi abordada a importância da estimulação precoce e salientou o papel do brincar no progresso neuropsicomotor e em todo o processo de aprendizagem na fase escolar. Considerou, também, que são assuntos de extrema importância para a proposta de trabalho com os pequenos, pois deve-se privilegiar essa infância.
Para a palestrante Luciana Santos, a relação entre educação e saúde é de grande importância para a prevenção de agravos à saúde e/ou ao menos minimizar situações comuns em nosso cotidiano hospitalar e escolar. A escolha dos profissionais que atuam na educação infantil para esses encontros foi devido ao fato de que é nessa faixa etária, de 0 a 6 anos, que o desenvolvimento do cérebro está a todo vapor, sendo que o movimento e sua exploração através do brincar são de suma importância nos desenvolvimentos afetivos, cognitivo e social da criança. “Os encontros tiveram o objetivo de pensarmos sobre a relevância destes aspectos, correlacionar com a nossa realidade e pensarmos juntos o que cada profissional e suas instituições podem fazer para proporcionar a um movimento e um brincar de qualidade para nossas crianças nessa fase tão rica de seu desenvolvimento”, conclui Luciana.
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