Hospital Infantil realiza a aplicação de medicamento que protege bebês prematuros contra a infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VRS) 22/04/2015 - 14:00

O Hospital Infantil é um dos polos de aplicação do medicamento imunobiológico palivizumabe, indicado para aumentar a proteção de bebês prematuros contra a infecção causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). A instituição vai atender as crianças da 1º, 2º  (Região Metropolitana de Curitiba) e 6º regionais de saúde. 

Diferente do ano passado, a oferta do medicamento na rede pública de saúde começou em abril, um mês antes do que em 2014. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a medida foi tomada atendendo a recomendação de sociedades médicas que orientam que a aplicação do palivizumabe seja iniciada em abril e siga até agosto, com doses periódicas respeitando o intervalo de 30 dias. A justificativa é que a circulação do Vírus Sincicial Respiratório é maior durante os meses mais frios do ano.

A paciente Isabele Rolin de Moura Rocha, de um ano e dois meses, tomou cinco doses do medicamento no ano passado e, voltou ao Hospital Infantil para receber a primeira dose deste ano. Para a mãe Joseane Rolin de Moura Rocha é uma tranquilidade saber que o medicamento está garantido também neste ano. “Desde que começou a tomar o palivizumabe a Isabele não enfrentou nenhum problema respiratório o que é um alívio”, conta. Em 2015 a menina ainda vai receber outras quatro doses do medicamento.

Palivizumabe

Neste ano, quatro grupos prioritários serão beneficiados no Estado: crianças menores de um ano de idade que nasceram prematuras, com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas; crianças menores de dois anos com doença pulmonar crônica da prematuridade; crianças menores de 2 anos com doença cardíaca congênita, com repercussão hemodinâmica demonstrada; e crianças prematuras que nasceram a partir de novembro/2014 e cujo parto tenha sido realizado entre 29 e 31 semanas e seis dias de gestação.

A pequena Ana Lívia Correia de Paula de cinco meses nasceu de 28 semanas e foi diagnosticada com broncodisplasia pulmonar. Passou 88 dias na UTI neonatal até receber alta. Foi neste período que a mãe, Suzana de Fátima Nunes Correia conheceu outras mães com filhos na UTI, e juntas formam um grupo para discutir as dificuldades das crianças. Foi em uma destas conversas que descobriram o palivizumabe e a sua importância para bebês prematuros. Suzana conta que com a ajuda de vários pais e mães pesquisaram sobre a documentação necessária para solicitar a medicação e o preenchimento do formulário. “O processo foi simples e rápido e a Ana Lívia recebeu a primeira dose. É um alívio imenso porque com a chegada do inverno é fundamental que ela esteja protegida”, destaca.

Palivizumabe

Para saber o cronograma completo e a data agendada para a aplicação do palivizumabe, a Secretaria da Saúde orienta que as pessoas entrem em contato com a regional de saúde onde o processo de solicitação do medicamento foi protocolado. 

FLUXO – Para solicitar o medicamento, o responsável pelo bebê deve comparecer à Farmácia do Paraná de referência de seu município portando documentos pessoais da criança e receituário médico com indicação do palivizumabe e formulário específico preenchido. Também é necessário apresentar um relatório do médico com justificativa da solicitação assinado pelo médico assistente. “É importante que a pessoa entre em contato com a regional de saúde com antecedência e tire todas as dúvidas antes de ir à Farmácia para agilizar o processo”, destacou a chefe do departamento de Assistência Farmacêutica, Deise Pontarolli.

Todo o passo a passo para a solicitação do medicamento está disponível na página www.saude.pr.gov.br, no link Palivizumabe. O espaço também contém informações importantes sobre a documentação exigida e os trâmites de análise do processo.

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