Hospital oferece momentos de lazer para pacientes que moram na instituição 07/11/2013 - 09:10

Alison
Raquel Júlio Mastey, professora do SAREH, durante a contação de histórias

O pequeno Alison Silvestre Ribeiro, de dois anos, mora no Hospital Infantil há um ano e meio. Ele enfrenta uma doença degenerativa chamada distrofia muscular, que afeta a musculatura e conseqüentemente a respiração, e por este motivo, precisa usar um respirador. Como o cérebro está todo preservado, Alison entende tudo, e interage com a equipe do hospital e com a mãe. “O Alison gosta das mesmas coisas que outras crianças da mesma idade, e a nossa equipe faz o possível para proporcionar momentos fora do quarto para estimular seu crescimento intelectual”, explica a fisioterapeuta Itamara Galli.

Alison
Itamara Galli, Isadora Prestes , Rozeli Pereira, Alison Silvestre Ribeiro e Raquel Mastey

Com a ajuda da equipe de profissionais, Alison já deixou o quarto para ir até o jardim do hospital para tomar sol, passeia pelos corredores, e agora descobriu um novo espaço cheio de cores e novidades: a brinquedoteca. O espaço foi organizado para receber o paciente que pode ouvir histórias e brincar em um local preparado para a diversão. A professora do Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH), Raquel Júlio Mastey, destaca que a mudança no ambiente estimula o aprendizado. “Como ele entende perfeitamente é importante levá-lo para ambientes coloridos para que ele receba novas informações. Isso contribui muito para o aprendizado e para o bem-estar do paciente”.

Pensar no paciente como único, com respeito às suas diferenças e preferências, faz parte do atendimento humanizado oferecido na instituição, que dentro das possibilidades clínicas, proporciona aos pacientes atividades que fujam da rotina. A diretora técnica do HI Marisol Bassil destaca que é importante proporcionar para as crianças um atendimento diferenciado e oferecer recursos que diminuam o sofrimento e o estresse do tratamento. “O Alison tem todo o carinho da equipe do hospital, e as atividades pedagógicas, em locais variados, ajudam muito na qualidade de vida deste paciente”, conclui.

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