Implantado no HI o método canguru 12/12/2012 - 13:00

Foi implantado em dezembro na UTI Neonatal do Hospital Infantil Waldemar Monastier o método Canguru, voltado para a atenção humanizada ao recém nascido prematuro de baixo peso. O método é baseado no contato pele a pele, entre os familiares e o bebê. Esta técnica promove estabilidade térmica, diminui a mortalidade infantil e a taxa de infecção hospitalar, e facilita o ato da amamentação. O projeto de implantação do método começou a ser elaborado pela primeira equipe multidisciplinar que prestava atendimento na UTI Neonatal e hoje, é uma realidade na instituição. “O método canguru propicia o vínculo afetivo e um melhor desenvolvimento da criança”, explica a psicóloga e coordenadora do projeto Joseane Valomi.

Equipe
Equipe da UTI Neonatal com a primeira mãe do método canguru

A aplicação do método acelera a evolução clínica do bebê e diminui o tempo de internação. É dividido em três etapas: na primeira, na UTI, a mãe ou familiar permanece com o bebê o maior tempo possível. Na segunda etapa, a mãe passa praticamente todo o tempo com o filho em alojamento conjunto. E na terceira, o método continua sendo aplicado em casa, depois da alta médica e o bebê continua tendo acompanhamento no ambulatório do hospital.

Com este vínculo o bebê se sente mais seguro, e a mãe e os familiares sentem mais confiança no manuseio do seu filho. Tui Godê Rodriguez é mãe dos gêmeos Nathan Godê Rodriguez e Efrayim Godê Rodrigues, que nasceram no dia 02 de outubro e estão internados na UTI Neonatal do HI. Ela diz que é emocionante sentir os bebês tão próximos. “Percebo que eles também gostam deste contato. Estou contando os dias para levá-los para casa”, conta.

O método canguru, além de ser um gesto mais do que carinhoso, estabelece maior apego, segurança, incentivo ao aleitamento materno e melhor desenvolvimento da criança, evitando infecções hospitalares.

Método canguru
Tui Godê Rodriguez com o filho Nathan




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