Infecção hospitalar pode ser evitada valorizando princípios básicos 04/06/2010 - 09:00

“Lavar uma mão suja é fácil. Mas lembrar de lavar uma mão ‘aparentemente’ limpa nem sempre é possível”, comenta Peruzzo. Segundo ela, em algumas situações é mais fácil fazer com que a população adote essa prática. “Quando foi necessário para se proteger e proteger seus filhos deu para ver que algumas medidas de prevenção funcionaram. Deu para ver isso no ano passado, por conta da gripe”, ressalta.

Casos de infecção hospitalar não aparecem do nada. Há uma rota de transmissão que pode ser favorecida de diversas formas. Inclusive pelo próprio profissional de saúde. Medidas de prevenção incluem: lavar as mãos constantemente; utilizar álcool em gel; manter unhas curtas e sem esmaltes; manter o cabelo preso; usar calçados fechados e evitar o uso de adornos ou acessórios. O comportamento da equipe multiprofissional é fundamental para o controle da infecção hospitalar.
Ela ressalta que em muitos hospitais para facilitar e principalmente incentivar a lavagem de mãos estão sendo colocadas pias na entradas dos setores. Prática essa adotada no Hospital Infantil Waldemar Monastier.
Outras medidas definidas pelo Centro de Controle de Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos em 1996 e adotados pelo Brasil em 1998 incluem o uso de equipamentos de proteção individual; vacinação de profissionais de saúde contra Hepatite B e C e descarte adequado dos materiais perfurocortantes. 

Acidentes com profissionais de saúde – De acordo com dados do CDC (2007), houve 385 mil casos de acidentes/ano com materiais de perfurocortantes. Uma média de mil casos dia. No Brasil são registrados em média 130 mil casos/ano de acidentes com possibilidade de transmissão do vírus HIV, Hepatite B e C. A taxa de subnotificação é de 80%.

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