Internações por asma no Brasil caem pela metade em dez anos 17/11/2010 - 07:00
Em uma década, o número de internações por asma no Brasil caiu 49%. Entre os anos 2000 e 2009, o número de pessoas que tinham se hospitalizado por causa da doença caiu de 397,3 mil para 203,2 mil. As informações são do Datasus, o banco de dados do SUS (Sistema Único de Saúde), ligado ao Ministério da Saúde.
A melhor compreensão da doença por parte dos portadores e a distribuição de medicamentos de alto custo para os pacientes asmáticos graves são os principais fatores que contribuíram para essa queda, de acordo com a médica pneumologista Lilian Ballini Caetano, coordenadora do Ambulatório de Asma da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
- Anteriormente, muitos pacientes não tinham condições econômicas para comprar a medicação. Mas hoje eles têm direito a pegar esses remédios, isso reduziu muito a taxa de internação.
A asma é uma doença inflamatória crônica, sem cura e caracterizada pelo estreitamento generalizado dos brônquios (tubos que levam o ar aos pulmões). Ela pode ser desencadeada por fatores alérgicos, infecções por vírus e até fatores emocionais. É mais comum em crianças e adolescentes, mas também afeta adultos.
O tratamento da asma geralmente segue três diretrizes: controle da doença, higiene do ambiente e terapia com remédios para combater as crises. Como esse controle deve ser feitos todos os dias, muitos pacientes não seguem a terapia corretamente. Lilian afirma que, no Brasil, a taxa de adesão ao tratamento contínuo gira em torno de 40%. Uma pessoa asmática é hospitalizada quando ela sofre uma crise de broncoespasmo, que é crise forte da asma.
De acordo com o Ministério da Saúde, a queda dos últimos anos se deve a uma série de fatores, mas, principalmente, ao fato de que em 2002 a pasta publicou um protocolo que unificou o tratamento e o diagnóstico da doença em todo o país – o documento criou um padrão a ser seguido por todos os Estados e municípios.
A oferta de medicamentos pelo governo também vem se ampliando. Em outubro, oito dos 16 novos remédios que passaram a ser oferecidos pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular eram para o tratamento da asma.
Para o médico alergista Flavio Sano, diretor da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia, o fornecimento de medicação anti-inflamatória pelo SUS (Sistema Único de Saúde) contribuiu para a redução das internações por asma, “mas esse número ainda continua muito alto”.
A melhor compreensão da doença por parte dos portadores e a distribuição de medicamentos de alto custo para os pacientes asmáticos graves são os principais fatores que contribuíram para essa queda, de acordo com a médica pneumologista Lilian Ballini Caetano, coordenadora do Ambulatório de Asma da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
- Anteriormente, muitos pacientes não tinham condições econômicas para comprar a medicação. Mas hoje eles têm direito a pegar esses remédios, isso reduziu muito a taxa de internação.
A asma é uma doença inflamatória crônica, sem cura e caracterizada pelo estreitamento generalizado dos brônquios (tubos que levam o ar aos pulmões). Ela pode ser desencadeada por fatores alérgicos, infecções por vírus e até fatores emocionais. É mais comum em crianças e adolescentes, mas também afeta adultos.
O tratamento da asma geralmente segue três diretrizes: controle da doença, higiene do ambiente e terapia com remédios para combater as crises. Como esse controle deve ser feitos todos os dias, muitos pacientes não seguem a terapia corretamente. Lilian afirma que, no Brasil, a taxa de adesão ao tratamento contínuo gira em torno de 40%. Uma pessoa asmática é hospitalizada quando ela sofre uma crise de broncoespasmo, que é crise forte da asma.
De acordo com o Ministério da Saúde, a queda dos últimos anos se deve a uma série de fatores, mas, principalmente, ao fato de que em 2002 a pasta publicou um protocolo que unificou o tratamento e o diagnóstico da doença em todo o país – o documento criou um padrão a ser seguido por todos os Estados e municípios.
A oferta de medicamentos pelo governo também vem se ampliando. Em outubro, oito dos 16 novos remédios que passaram a ser oferecidos pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular eram para o tratamento da asma.
Para o médico alergista Flavio Sano, diretor da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia, o fornecimento de medicação anti-inflamatória pelo SUS (Sistema Único de Saúde) contribuiu para a redução das internações por asma, “mas esse número ainda continua muito alto”.