Médicos também querem proibição de bisfenol em brinquedos e qualquer embalagem de alimentos infantis 03/10/2011 - 10:27
Assim como aconteceu com as mamadeiras, em que o uso do bisfenol A (BPA) já foi proibido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como precaução, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia visa agora proibir o uso desse tipo de substância (encontrada nos plásticos duros e no revestimento de latas) em qualquer embalagem de alimentos. “A norma da Anvisa abre um precedente, mas queremos mais”, afirma Elaine Costa, membro da Sociedade. Além disso, a especialista garante que também deveria ser proibido o uso de bisfenol nos copos usados para alimentação. “A criança está mais suscetível aos efeitos nocivos da substância porque está em fase de desenvolvimento. Então, o melhor é que os objetos que a cercam estejam livres de BPA”, alerta Elaine.
Os riscos do bisfenol foram encontrados em estudos feitos com animais, até porque não é permitido a pesquisa em humanos quando tal prática envolve riscos para a saúde da pessoa. Porém, por correlação estatística, já se sabe que a substância pode causar câncer, influenciar na infertilidade masculina e ser um dos responsáveis pela puberdade precoce em meninas. “A proibição em artigos infantis seria muito mais uma medida cautelar, já que as suspeitas de risco para a saúde existem”, explica Elaine. O BPA pode ser liberado de algumas maneiras: altas ou baixas temperaturas, contato com alimentos ácidos e arranhões nos plásticos. E está justamente nos arranhões o problema do bisfenol nos brinquedos.
Apesar desse movimento contra o bisfenol no mercado estar ganhando força, é importante reforçar que ainda não há estudos concretos atestando os malefícios do bisfenol. Assim, se o seu filho já tomou leite em mamadeiras com BPA ou se utilizou brinquedos de plásticos arranhados, fique tranquila. Isso não quer dizer que ele vá desenvolver alguma doença. “Aos pais cabe ficar sempre de olho nos brinquedos dos filhos e substituir aqueles muito velhos, com muitos arranhões”, aconselha Elaine. Uma precaução, aliás, fundamental também para que pedaços do brinquedo não se solte e não traga riscos ao seu filho.
Os riscos do bisfenol foram encontrados em estudos feitos com animais, até porque não é permitido a pesquisa em humanos quando tal prática envolve riscos para a saúde da pessoa. Porém, por correlação estatística, já se sabe que a substância pode causar câncer, influenciar na infertilidade masculina e ser um dos responsáveis pela puberdade precoce em meninas. “A proibição em artigos infantis seria muito mais uma medida cautelar, já que as suspeitas de risco para a saúde existem”, explica Elaine. O BPA pode ser liberado de algumas maneiras: altas ou baixas temperaturas, contato com alimentos ácidos e arranhões nos plásticos. E está justamente nos arranhões o problema do bisfenol nos brinquedos.
Apesar desse movimento contra o bisfenol no mercado estar ganhando força, é importante reforçar que ainda não há estudos concretos atestando os malefícios do bisfenol. Assim, se o seu filho já tomou leite em mamadeiras com BPA ou se utilizou brinquedos de plásticos arranhados, fique tranquila. Isso não quer dizer que ele vá desenvolver alguma doença. “Aos pais cabe ficar sempre de olho nos brinquedos dos filhos e substituir aqueles muito velhos, com muitos arranhões”, aconselha Elaine. Uma precaução, aliás, fundamental também para que pedaços do brinquedo não se solte e não traga riscos ao seu filho.