Paciente que chegou ao Hospital Infantil com 780 gramas recebe alta 25/03/2014 - 13:40

Penha Ferreira Meira não imaginava que aos 46 anos de idade pudesse engravidar novamente. Mãe de três meninos, em junho do ano passado foi surpreendida com a notícia da gravidez. “Eu achava que estava na menopausa e que não poderia mais ter filhos quando descobri que estava grávida de uma menina”, conta Penha.

Como Penha apresentou hipertensão durante a gravidez foi necessário fazer uma cesariana na 29º semana de gestação, e a pequena Amanda Vitória Ferreira Meira, nasceu em janeiro, no Hospital Regional de Paranaguá, no litoral do Estado, com apenas 780 gramas. Com nove dias de vida, Amanda foi transferida para o Hospital Infantil e foi internada na UTI Neonatal, com um quadro grave. Penha, que desde o dia da internação esteve ao lado da filha, conta que sempre acreditou na recuperação da menina por acreditar no trabalho da equipe de profissionais. “Quando eu cheguei ao hospital tinha medo de perder minha filha, mas logo percebi que ela estava recebendo um ótimo atendimento e que iria conseguir reagir. Hoje, eu choro de alegria por poder levá-la para casa bem”, explica Penha.

Durante os meses em que esteve na UTI Neonatal Amanda recebeu atendimento de vários profissionais, entre elas a enfermeira Rosana Baldasso. Ela lembra que a preocupação e o envolvimento da mãe com a equipe e com o tratamento foi fundamental para a evolução do quadro clínico. “Percebemos que esta integração entre a equipe e a família ajuda muito durante a recuperação do bebê. Ficamos felizes em fazer parte desta história de superação”, explica.

Penha

A gestora da UTI Neonatal Regiane Afonso conta que Amanda respondeu muito bem ao tratamento, ganhou peso e foi para casa recuperada. “Vê-la indo para casa é uma alegria muito grande para toda a nossa equipe que trabalha comprometida em salvar vidas”, destaca.

Depois de dois meses, Amanda, hoje com 2 quilos e 235 gramas enfim pôde conhecer os irmãos e a família que mora em Antonina. Uma vez por mês ela vai retornar ao Hospital Infantil para as consultas no ambulatório de Bebê de Risco, onde seu desenvolvimento vai ser acompanhado até os dois anos de idade.


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