Prevenção de úlcera por pressão é tema de protocolo 26/08/2015 - 11:50
A úlcera por pressão é uma lesão na pele causada pela interrupção da circulação sanguínea em um determinado local do corpo próximo de uma região óssea, aliado a uma pressão contínua nesta mesma região. Popularmente conhecidas como escaras, as úlceras por pressão atingem pacientes que estão com a mobilidade comprometida. Para evitar estes danos, em 2013, o Ministério da Saúde lançou um protocolo que faz parte das medidas implementadas pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente, que apresenta estratégias de prevenção da úlcera por pressão.
No Hospital Infantil, com base nas diretrizes do Ministério da Saúde, um protocolo foi elaborado com foco no atendimento pediátrico e, as equipes estão sendo preparadas para que as ações propostas sejam aplicadas de modo a evitar as lesões e, consequentemente, o tempo de internamento. A coordenadora técnica do Núcleo de Estudo, Ensino e Pesquisa em Saúde (NEEPS) Eliane Maziero explica que o protocolo é um guia para que as equipes assistenciais trabalhem com foco na prevenção. “Nosso objetivo com a implantação do protocolo é evitar o aparecimento de úlceras por pressão que trazem sofrimento ao paciente, dificultam a recuperação e prolongam o tratamento”, ressalta. Os casos de úlcera por pressão são classificados de 1 a 4, de acordo com a gravidade da lesão. No primeiro estágio, a pele apresenta um aspecto avermelhado. No segundo, ocorre a perda parcial da pele e há a presença de bolha ou ferida rasa. No estágio três, há perda total da pele e o ferimento está mais profundo. Já no quarto estágio, a úlcera é profunda, com a perda total da pele, acometendo a musculatura, ossos, e outras estruturas como tendão.
A enfermeira da UTI Pediátrica Denise José da Silva explica que a maioria dos casos de úlcera por pressão pode ser evitada através da identificação dos pacientes com risco de desenvolvimento das lesões de pele. “O paciente é avaliado no momento na internação, levando em consideração fatores como mobilidade, déficit sensitivo e estado nutricional, por exemplo. Com base nestas informações, a classificação de risco é feita através da escala de Braden Q que nos mostra quais as ações devem ser adotadas para cada caso”, explica.
Após a avaliação inicial, devido a complexidade e a gravidade dos pacientes internados é necessário que se faça uma reavaliação diária do risco de desenvolvimento de úlcera por pressão para que as estratégias de prevenção sejam reajustadas. “Como os nossos pacientes são crianças, a equipe precisa estar atenta para realizar a mudança de posição seguindo a orientação do enfermeiro de acordo com dados clínicos do paciente. Realizar a inspeção correta da pele para identificar alterações, adequar a alimentação, manter a hidratação da pele também são medidas essenciais para evitar as complicações”, destaca o Diretor Técnico do Hospital Infantil Dr. Flávio Alcântara Schenfelder Salles.
Relógio para mudança de decúbito
A mudança de decúbito quer dizer a mudança da posição do paciente no leito. Isso ajuda a diminuir a pressão sobre as áreas vulneráveis do corpo diminuindo assim, o risco de aparecimento de úlcera por pressão. A frequência da mudança de decúbito é defina com base nas condições do paciente e é prescrita pelo enfermeiro com a supervisão do médico. Para auxiliar a equipe assistencial no controle da mudança, um relógio de decúbito é colocado no leito para indicar os horários da mudança.
No Hospital Infantil, com base nas diretrizes do Ministério da Saúde, um protocolo foi elaborado com foco no atendimento pediátrico e, as equipes estão sendo preparadas para que as ações propostas sejam aplicadas de modo a evitar as lesões e, consequentemente, o tempo de internamento. A coordenadora técnica do Núcleo de Estudo, Ensino e Pesquisa em Saúde (NEEPS) Eliane Maziero explica que o protocolo é um guia para que as equipes assistenciais trabalhem com foco na prevenção. “Nosso objetivo com a implantação do protocolo é evitar o aparecimento de úlceras por pressão que trazem sofrimento ao paciente, dificultam a recuperação e prolongam o tratamento”, ressalta. Os casos de úlcera por pressão são classificados de 1 a 4, de acordo com a gravidade da lesão. No primeiro estágio, a pele apresenta um aspecto avermelhado. No segundo, ocorre a perda parcial da pele e há a presença de bolha ou ferida rasa. No estágio três, há perda total da pele e o ferimento está mais profundo. Já no quarto estágio, a úlcera é profunda, com a perda total da pele, acometendo a musculatura, ossos, e outras estruturas como tendão.
A enfermeira da UTI Pediátrica Denise José da Silva explica que a maioria dos casos de úlcera por pressão pode ser evitada através da identificação dos pacientes com risco de desenvolvimento das lesões de pele. “O paciente é avaliado no momento na internação, levando em consideração fatores como mobilidade, déficit sensitivo e estado nutricional, por exemplo. Com base nestas informações, a classificação de risco é feita através da escala de Braden Q que nos mostra quais as ações devem ser adotadas para cada caso”, explica.
Após a avaliação inicial, devido a complexidade e a gravidade dos pacientes internados é necessário que se faça uma reavaliação diária do risco de desenvolvimento de úlcera por pressão para que as estratégias de prevenção sejam reajustadas. “Como os nossos pacientes são crianças, a equipe precisa estar atenta para realizar a mudança de posição seguindo a orientação do enfermeiro de acordo com dados clínicos do paciente. Realizar a inspeção correta da pele para identificar alterações, adequar a alimentação, manter a hidratação da pele também são medidas essenciais para evitar as complicações”, destaca o Diretor Técnico do Hospital Infantil Dr. Flávio Alcântara Schenfelder Salles.
Relógio para mudança de decúbito
A mudança de decúbito quer dizer a mudança da posição do paciente no leito. Isso ajuda a diminuir a pressão sobre as áreas vulneráveis do corpo diminuindo assim, o risco de aparecimento de úlcera por pressão. A frequência da mudança de decúbito é defina com base nas condições do paciente e é prescrita pelo enfermeiro com a supervisão do médico. Para auxiliar a equipe assistencial no controle da mudança, um relógio de decúbito é colocado no leito para indicar os horários da mudança.