Projeto da Brinquedoteca do HI é apresentado em Congresso Nacional de Educação 26/09/2013 - 08:08

Educere

O Projeto “Brinquedoteca no hospital: para além do sofrimento”, desenvolvido pelas estagiárias de pedagogia do HI Luiza Carolina Batista, Andréa Stefanski Carlesso, Thaís Cristina Souza e Amanda Patrícia Souza, foi aprovado para ser apresentado no Congresso Nacional de Educação (Educere 2013), realizado entre os dias 23 e 26 de setembro, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba.

Segundo a Lei Federal de número 11.104, de 21 de março de 2005, é obrigatória a instalação de brinquedotecas em hospitais que ofereçam tratamento pediátrico. No HI, o trabalho desenvolvido vai além do espaço físico da brinquedoteca. As estagiárias levam as atividades recreativas e as oficinas lúdicas também aos ambulatórios que atendem em diversas especialidades, e para a Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrica. “Com as atividades, o estresse passado durante o tratamento pode ser minimizado com o desenvolvimento de brincadeiras que ajudem o paciente a entender o mundo à sua volta, conhecendo o próprio corpo, interagindo com o próximo e despertando a imaginação”, explica a estagiária Amanda Patrícia Souza.

A pedagoga responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH) Rozeli de Fátima Pereira, explica que as brincadeiras, desde as mais simples até as mais complexas, são uma necessidade natural para o desenvolvimento da criança, e auxiliam na construção do conhecimento. “Todas as atividades desenvolvidas com os pacientes tem o objetivo de passar conteúdos pedagógicos através das brincadeiras e oficinas. O trabalho desenvolvido nas brinquedotecas é fundamental para que elas entendam por que estão no hospital e como vai ser o tratamento”.

Além das atividades desenvolvidas com os pacientes, as estagiárias de pedagogia envolvem os pais e acompanhantes nas brincadeiras e oficinas. Esta integração faz com que a relação entre a criança e o familiar seja fortalecida.  “Faz parte do projeto de humanização do hospital proporcionar momentos de alegria e descontração durante o atendimento. Isso contribui para a recuperação da criança e para o bem-estar da família”, destaca Amanda. 

Rozeli de Fátima Pereira destaca que a intenção em escrever o projeto em um congresso de educação é divulgar as ações que aliam o aprendizado com o atendimento médico, e que trazem benefícios para as crianças. “É importante formalizar o trabalho desenvolvido, e dividir as nossas experiências com outros profissionais, que podem aplicar as ideias e melhorar a qualidade de vida de outras crianças”, conclui.

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