A Sepse é uma resposta inflamatória generalizada do organismo a um quadro infeccioso. Popularmente conhecida como infecção generalizada, este quadro pode levar a parada de funcionamento de um ou de mais órgãos, com risco de morte quando não descoberta e tratada rapidamente. Dados do Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS) mostram que no Brasil surgem anualmente 400 mil novos casos, sendo que mais de 50% terminam em óbito.

Para evitar casos de Sepse no Hospital Infantil, um grupo de médicos trabalhou no desenvolvimento do Protocolo da Sepse, uma ferramenta que busca  auxiliar o profissional para que ele saiba reconhecer os sinais e agir de forma rápida. “O protocolo é uma ferramenta de apoio para a equipe assistencial, porque através do documento, toda a equipe assistencial e multiprofissional sabe o que deve ser feito assim que os sinais sejam identificados”, destaca a Diretora Técnica Marissol Bassil.


O protocolo da Sepse foi apresentado aos colaboradores do hospital durante a Semana da Sepse, que teve o objetivo de chamar a atenção para o elevado número de mortes no Brasil, e alertar para o reconhecimento precoce da Sepse. É importante que os profissionais fiquem atentos aos sintomas apresentados por pessoas que estão passando por um quadro de infecção e apresentam febre, taquicardia, respiração acelerada, e sinais de gravidade como pressão baixa, diminuição no volume da urina, prostração ou confusão mental. “Assim que for identificada a infecção e mais dois critérios, o protocolo deve ser aplicado dando início ao tratamento. O diagnóstico e atendimento rápido são determinantes para salvar a vida do paciente”, destaca Dra. Marissol.

O protocolo também será apresentado aos médicos na Sociedade Paranaense de Pediatria.