Rápido ganho de peso em bebês aumenta riscos de obesidade infantil 11/11/2011 - 08:10
Um estudo publicado no Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine revelou que bebês que ganham peso muito rapidamente têm mais chances de desenvolver obesidade infantil do que aqueles que engordam na velocidade esperada. A análise foi liderada por pesquisadores da Harvard University, nos Estados Unidos.
A pesquisa analisou os dados de saúde de mais de 44 mil crianças entre um e 11 meses de vida, desde 1980 até 2008. Foi observado, então, que bebês que ganharam mais peso entre um e seis meses eram mais propensos a desenvolver obesidade entre cinco e 10 anos do que as demais crianças.
Os resultados mostraram que bebês que ultrapassaram o percentual de ganho de peso esperado em duas ou mais vezes tinham o dobro de risco de serem diagnosticados com obesidade aos cinco anos e uma probabilidade 70% maior de desenvolver a doença aos 10 anos.
Assim, é essencial fazer visitas ao pediatra regularmente, promover refeições saudáveis dentro de casa e com a família e estimular a prática de exercícios físicos desde criança.
Sete hábitos diários que previnem a obesidade infantil
Hábitos alimentares inadequados somados ao sedentarismo na infância são dois fatores que podem favorecer a obesidade infantil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o número de crianças obesas tem aumentado cada vez mais. Enquanto nos anos 1980 apenas 3% das crianças eram obesas, em 2010 este número subiu para 15%. Além disso, estudos comprovam estreitas ligações da obesidade na criança e adolescente com doenças na vida adulta como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Como sabemos que a melhor maneira de combater o problema é cultivando hábitos saudáveis, separamos alguns deles para que o problema passe longe da sua família.
1. A criança deve comer cinco ou seis refeições (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) em locais apropriados e horários pré-estabelecidos;
2. As guloseimas não devem ser proibidas, mas sim oferecidas em porções controladas, por exemplo, um pacotinho com três bolachas recheadas. Não se esqueça de não deixar as guloseimas ao alcance da criança;
3. Evitar consumo excessivo de salgadinhos, frituras, refrigerantes, doces e guloseimas em geral, limitando o uso destes a uma vez por semana no máximo;
4. Sempre tenha em casa legumes, verduras, salada, frutas, iogurtes, cereais matinais e sucos naturais;
5. Ajude as refeições fracionadas a virar rotina do seu filho, diminuindo assim o volume dos alimentos ingeridos nas refeições principais;
6. Estimule o uso de saladas cruas. Para torná-la mais atrativa acrescente complementos como kani kama, atum ou queijos magros. Uma boa dica é montar pratos de saladas bem coloridos e variados, ou seja, que sejam atrativos para as crianças;
7. Passe a usar mais produtos integrais, diminuindo a quantidade dos refinados;
8. Substitua os refrigerantes por sucos naturais e não deixe que a ingestão de líquidos junto às refeições, seja maior que 250 ml.
A pesquisa analisou os dados de saúde de mais de 44 mil crianças entre um e 11 meses de vida, desde 1980 até 2008. Foi observado, então, que bebês que ganharam mais peso entre um e seis meses eram mais propensos a desenvolver obesidade entre cinco e 10 anos do que as demais crianças.
Os resultados mostraram que bebês que ultrapassaram o percentual de ganho de peso esperado em duas ou mais vezes tinham o dobro de risco de serem diagnosticados com obesidade aos cinco anos e uma probabilidade 70% maior de desenvolver a doença aos 10 anos.
Assim, é essencial fazer visitas ao pediatra regularmente, promover refeições saudáveis dentro de casa e com a família e estimular a prática de exercícios físicos desde criança.
Sete hábitos diários que previnem a obesidade infantil
Hábitos alimentares inadequados somados ao sedentarismo na infância são dois fatores que podem favorecer a obesidade infantil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o número de crianças obesas tem aumentado cada vez mais. Enquanto nos anos 1980 apenas 3% das crianças eram obesas, em 2010 este número subiu para 15%. Além disso, estudos comprovam estreitas ligações da obesidade na criança e adolescente com doenças na vida adulta como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Como sabemos que a melhor maneira de combater o problema é cultivando hábitos saudáveis, separamos alguns deles para que o problema passe longe da sua família.
1. A criança deve comer cinco ou seis refeições (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) em locais apropriados e horários pré-estabelecidos;
2. As guloseimas não devem ser proibidas, mas sim oferecidas em porções controladas, por exemplo, um pacotinho com três bolachas recheadas. Não se esqueça de não deixar as guloseimas ao alcance da criança;
3. Evitar consumo excessivo de salgadinhos, frituras, refrigerantes, doces e guloseimas em geral, limitando o uso destes a uma vez por semana no máximo;
4. Sempre tenha em casa legumes, verduras, salada, frutas, iogurtes, cereais matinais e sucos naturais;
5. Ajude as refeições fracionadas a virar rotina do seu filho, diminuindo assim o volume dos alimentos ingeridos nas refeições principais;
6. Estimule o uso de saladas cruas. Para torná-la mais atrativa acrescente complementos como kani kama, atum ou queijos magros. Uma boa dica é montar pratos de saladas bem coloridos e variados, ou seja, que sejam atrativos para as crianças;
7. Passe a usar mais produtos integrais, diminuindo a quantidade dos refinados;
8. Substitua os refrigerantes por sucos naturais e não deixe que a ingestão de líquidos junto às refeições, seja maior que 250 ml.