Saúde terá central de leitos on-line 13/07/2011 - 09:49
O secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, participou nesta terça-feira da reunião da CPI dos Leitos da Assembleia Legislativa do Paraná e anunciou que a Sesa está trabalhando em conjunto com a Celepar na montagem de uma central de leitos on-line para o Estado. O secretário foi acompanhado pela superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde, Márcia Huçulak e pelo presidente da Celepar, Jacson Carvalho Leite. Esta foi a sexta vez que Caputo Neto esteve na Assembleia neste ano. “Minha presença constante nesta casa se justifica porque a temática da saúde é o que mais preocupa nossa população e os poderes públicos devem atuar em parceria para apresentar soluções às demandas dos cidadãos”, disse.
A reunião foi convocada pelos deputados da CPI dos Leitos para que fossem apresentados “os problemas crônicos verificados durante as visitas aos hospitais com o objetivo de colaborar com as soluções”, destacou o relator da comissão, Marcelo Rangel. O principal problema apontado pela CPI foi a inexistência de uma central informatizada de regulação dos leitos SUS, chamando a atenção para o fato de que nem mesmo os diretores das instituições visitadas sabiam informar o número de leitos disponíveis.
Caputo Neto disse que o diagnóstico elaborado pela secretaria aponta na mesma direção da CPI e, exatamente por isso, a SESA trabalha desde o início do ano na montagem de uma proposta de Central de Leitos on-line, projeto que está em fase final de elaboração em conjunto com a Celepar (Companhia de Informática do Estado). “O sistema hoje é arcaico e não dá ferramentas para que o funcionário exerça o seu papel e não dá suporte para a verdadeira missão da secretaria, que é a regulação. Infelizmente, nos últimos anos o Paraná não aperfeiçoou seus mecanismos para agilizar as demandas da saúde”, disse. O secretário destacou o exemplo do município de Curitiba que implantou sistemas informatizados de saúde desde 1990 e que só agora o estado deverá fazer o mesmo.
O presidente da Celepar, Jacson Leite, disse que neste momento a equipe da Celepar faz o levantamento de preços junto às empresas da área para propor uma licitação, na modalidade de pregão eletrônico presencial, que deverá ser aberto em setembro.
O novo sistema proposto pela Sesa não se restringe à Central de Leitos, mas sim a todo sistema da saúde. Ao questionamento do deputado Pedro Lupion sobre a existência de um programa de outro estado que o Paraná pudesse adaptar, Márcia Huçulak explicou que existem bons sistemas focais, que atendem áreas específicas, mas nenhum que atenda toda a rede como o que está sendo proposto. “A partir da implantação completa do programa, a secretaria terá condições de regular toda a rede. Será possível acompanhar a marcação de consultas de especialidades médicas e saber se o paciente terá necessidade de uma cirurgia ou outros procedimentos que demandam internação, por exemplo”. “Não há hoje no país um sistema instalado como o que estamos propondo, por isso ele deve ser construído”, afirmou Márcia. Ela citou o programa usado por São Paulo para a marcação de consultas de especialistas e o de Santa Catarina, que tem uma boa regulação da área de urgência e emergência.
A expectativa da Sesa e da Celepar é de que a partir de outubro a empresa vencedora do pregão eletrônico possa começar a execução do novo programa, que deverá ser implantado em oito meses por módulos. O sistema prioritário será a central de leitos.
HOSPSUS: O secretário aproveitou a oportunidade para apresentar aos deputados o novo programa de qualificação dos hospitais públicos e filantrópicos do Paraná, o HOSPSUS, que será lançado pelo governador Beto Richa nesta quarta-feira (13). “O HOSPSUS dará recursos do tesouro do estado para qualificar hospitais estratégicos que possam atender a demanda da população” explicou Caputo Neto. Nesta primeira fase, cerca de 50 hospitais assinaram termo de adesão ao HOSPSUS, que terão acesso a R$ 23,5 milhões para custeio até dezembro de 2011, R$ 16 milhões para equipamentos e R$ 1 milhão para capacitação na área de gestão hospitalar.
A reunião foi convocada pelos deputados da CPI dos Leitos para que fossem apresentados “os problemas crônicos verificados durante as visitas aos hospitais com o objetivo de colaborar com as soluções”, destacou o relator da comissão, Marcelo Rangel. O principal problema apontado pela CPI foi a inexistência de uma central informatizada de regulação dos leitos SUS, chamando a atenção para o fato de que nem mesmo os diretores das instituições visitadas sabiam informar o número de leitos disponíveis.
Caputo Neto disse que o diagnóstico elaborado pela secretaria aponta na mesma direção da CPI e, exatamente por isso, a SESA trabalha desde o início do ano na montagem de uma proposta de Central de Leitos on-line, projeto que está em fase final de elaboração em conjunto com a Celepar (Companhia de Informática do Estado). “O sistema hoje é arcaico e não dá ferramentas para que o funcionário exerça o seu papel e não dá suporte para a verdadeira missão da secretaria, que é a regulação. Infelizmente, nos últimos anos o Paraná não aperfeiçoou seus mecanismos para agilizar as demandas da saúde”, disse. O secretário destacou o exemplo do município de Curitiba que implantou sistemas informatizados de saúde desde 1990 e que só agora o estado deverá fazer o mesmo.
O presidente da Celepar, Jacson Leite, disse que neste momento a equipe da Celepar faz o levantamento de preços junto às empresas da área para propor uma licitação, na modalidade de pregão eletrônico presencial, que deverá ser aberto em setembro.
O novo sistema proposto pela Sesa não se restringe à Central de Leitos, mas sim a todo sistema da saúde. Ao questionamento do deputado Pedro Lupion sobre a existência de um programa de outro estado que o Paraná pudesse adaptar, Márcia Huçulak explicou que existem bons sistemas focais, que atendem áreas específicas, mas nenhum que atenda toda a rede como o que está sendo proposto. “A partir da implantação completa do programa, a secretaria terá condições de regular toda a rede. Será possível acompanhar a marcação de consultas de especialidades médicas e saber se o paciente terá necessidade de uma cirurgia ou outros procedimentos que demandam internação, por exemplo”. “Não há hoje no país um sistema instalado como o que estamos propondo, por isso ele deve ser construído”, afirmou Márcia. Ela citou o programa usado por São Paulo para a marcação de consultas de especialistas e o de Santa Catarina, que tem uma boa regulação da área de urgência e emergência.
A expectativa da Sesa e da Celepar é de que a partir de outubro a empresa vencedora do pregão eletrônico possa começar a execução do novo programa, que deverá ser implantado em oito meses por módulos. O sistema prioritário será a central de leitos.
HOSPSUS: O secretário aproveitou a oportunidade para apresentar aos deputados o novo programa de qualificação dos hospitais públicos e filantrópicos do Paraná, o HOSPSUS, que será lançado pelo governador Beto Richa nesta quarta-feira (13). “O HOSPSUS dará recursos do tesouro do estado para qualificar hospitais estratégicos que possam atender a demanda da população” explicou Caputo Neto. Nesta primeira fase, cerca de 50 hospitais assinaram termo de adesão ao HOSPSUS, que terão acesso a R$ 23,5 milhões para custeio até dezembro de 2011, R$ 16 milhões para equipamentos e R$ 1 milhão para capacitação na área de gestão hospitalar.