Para homenagear as mães do hospital Infantil foram feitas ações com voluntários, Pastoral, que distribuiu presentes feitos em artesanato, e o tradicional painel de fotos, montado no corredor central da instituição.

As voluntárias da Pastoral percorreram as enfermarias e corredores para distribuírem as lembranças que todos os anos fazem nas ocasiões especiais.

A equipe da hotelaria, em conjunto com a Comunicação do hospital foram responsáveis por organizar o painel de fotos. No total foram 59 funcionárias, mães, que enviaram fotos com seus filhos.

A colaboradora Michele Aparecida de Lima enviou sua foto e gostou muito de participar. “Fiquei feliz quando vi a foto no painel, por saber que todos podem conhecer meu filho. Me senti importante”. Relata Michele.

Para a colaboradora da higienização, Cassiane Ribeiro da Silva, que no ano anterior já havia participado da campanha do dia das mães, este ano, mesmo afastada por problemas de saúde, entrou em contato com o serviço de comunicação para saber se neste ano haveria a mesma oportunidade, e também enviou a foto. Ela acredita que este é um trabalho muito bonito, pois deixamos nossos filhos em casa para poder trabalhar e esta é uma boa oportunidade para mostrá-los para todos, principalmente porque não é feita distinção entre ninguém. “Quando vi o painel montado, fiquei muito feliz. Até parecia que minha foto se destacava mais ainda”. Comenta Cassiane.

Voluntariado
^{Por Eduardo Roosevelt}

Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Foi com essa pergunta, que a equipe de palhaços do grupo Nariz Solidário iniciou mais uma visita no Hospital Infantil Waldemar Monastier.

Serenata de dia das mães, abraços e sorrisos foram tomando os corredores e quartos do hospital. Um palhaço chamado Antvin, duas palhaças chamadas Emy e Bel, e uma missão, conseguir desvendar quem nasceu primeiro, se o ovo, ou a galinha, há quem diga ainda que tudo não passa de uma coincidência da vida e que ninguém consiga desvendar tal enigma, insistentes e inconformados por não encontrar a resposta certa, continuaram de quarto em quarto, corredor em corredor, de enfermeira a enfermeira, de médico a cozinheira, de mãe em mãe, de filho e filha, de mãe para filho, de filha para mãe.
No meio dessa confusão um menino...

Sério, desconfiado! Afinal quem não desconfiaria de palhaços no hospital? Cantamos para ele! Mas não sorriu! Continuou desconfiado. Até que apontamos para algo que
estava se mexendo embaixo das cobertas! O que seria? E se mexeu cada vez mais! Se mexeu tanto que o menino riu! Riu com o nosso medo daquele desconhecido pé embaixo do cobertor! Conquistar aquela risada foi um desafio, que alegrou nossos corações. ^{Palhaça Emy}

“Apesar de ser um dia para não se estar no hospital com um filho, as mães estavam bem receptivas com a gente. Elas sorriam com facilidade. Com orgulho de ver seus pequenos sendo admirados por nossos olhares bobos. Esse breve momento de orgulho e sorriso é um privilégio. Gostaríamos de guardar num potinho, para ver se transformar em pó mágico, temos certeza.”

Encontramos no meio de um domingo ensolarado, acalanto, empatia, mães e também pais. Para um dia tão especial e materno nossa presença preencheu e nos preencheu, com os olhos de cada enfermeira que deixou seu lar e seus filhos para cuidar dos pequeninos em cada leito, com os olhos de cada criança ao nos receber com tanto carinho e verdade, em cada gesto consentido pelo silencio de quem se permite sorrir em uma pequena suspensão de dor e ansiedade.

A realidade se confunde com o lúdico e a lógica fantástica do palhaço, que continua a perguntar quem nasceu primeiro, talvez aquela mãe protetora ali de jaleco saiba, ou, talvez, aquela a cuidar de seu pequeno filho, ou, quem sabe, talvez aquela mãe mais experiente com seu netinho a caminhar pelo corredor. Talvez o que elas saibam mesmo é ser mulher, esposa, filha, irmã, avó, médica, enfermeira, mãe!

Colaboraram nesta matéria:
Eduardo Roosevelt
Palhaça Emy

Fotos Nariz Solidário: Eduardo Roosevelt

Confira a galeria de imagens da Semana das Mães no HI: