A humanização e as diferentes faces da gestão foi o tema do III Congresso de Humanização, promovido pela área de saúde do Grupo Marista. O evento aconteceu de 06 a 08 de agosto na PUC, em Curitiba. Participaram conferencistas de todo o Brasil que pesquisam e discutem temas como: gestão participativa, co-gestão, gestão humanizada de pessoas, grupos de trabalho em humanização, gestão de processos de trabalho, voluntariado entre outros.
Paralelamente, foi realizada a II Jornada Interdisciplinar de Humanização, onde foram apresentadas pesquisas e cases sobre o tema. Quatro trabalhos realizados no HI foram mostrados: “Comissão de Cuidados Paliativos: a experiência de um hospital infantil”, pelas psicólogas Krícia Fernandes e Juliane Gequelin; “Rodas de conversa: um espaço de acolhimento e fortalecimento coletivo”, com a assistente social Melissa Portes e a psicóloga Maíra Travagin; “A Biblioteca Hospitalar como coadjuvante no tratamento de crianças enfermas”, pela fonoaudióloga Karina Bento; além do pôster feito com base no tema ‘Vivenciando o processo de terminalidade de um filho: intervenções psicológicas”, feito pelas psicólogas Juliane Gequelin e Krícia Fernandes.
Além das servidoras envolvidas nos trabalhos apresentados, outros servidores de diversas áreas da instituição também participaram do congresso.
“Chamaram a atenção os temas relacionados à gestão do trabalho em saúde e a importância dos espaços de trabalho serem locais também de criação, como instrumento de motivação e realização pessoal”, contou a fonoaudióloga Karina Bento.
Para a psicóloga Krícia Fernandes, eventos como este são grandes oportunidades para aperfeiçoar os conhecimentos através da troca de experiências. “Sempre é um espaço importante de reflexão sobre nossas práticas no dia-a-dia em saúde. E sempre buscando um olhar crítico e o desenvolvimento de novas práticas pautadas na Política Nacional de Humanização’, destaca.
De acordo com a fisioterapeuta Luciana Sousa, todos os integrantes da Comissão de Humanização do HI concordam com o que foi bastante enfatizado no congresso que, a importância da Política Nacional de Humanização está justamente em ser uma política nacional, e não apenas um programa com ações pontuais. E que servidores de diversos setores de uma instituição de saúde, devem estar em contato com a comissão. O que no caso do HI, pode ser feito através das reuniões que acontecem quinzenalmente.
Atualmente está sendo rediscutida a atuação da comissão no hospital. Com temas relacionados à co-gestão e estratégias para que este dispositivo comece a fazer parte da política institucional.