Volta às aulas 14/02/2011 - 08:45

É possível prevenir acidentes com a escolha adequada do transporte e do material escolar

Uma série de decisões acompanha o período de volta às aulas. Tanto o transporte escolar como a compra do material devem ser escolhas conscientes. Atropelamentos, graves lesões em acidentes com veículos e sufocações podem ser evitados com a adoção de medidas de segurança.

Transporte – À pé, de ônibus, van ou bicicleta, é importante que os pequenos estejam cercados de cuidados no trajeto para a escola. Segundo o Ministério da Saúde/Datasus, 2.134 crianças morreram vítimas de acidentes de trânsito em 2007, sendo que 44% correspondem aos atropelamentos. As crianças são mais vulneráveis a este risco por sua dificuldade em julgar a velocidade do veículo e sua baixa noção de espaço. Os responsáveis podem prevenir dando um bom exemplo, orientando e acompanhando-as até que sejam responsáveis.

Na hora de contratar o transporte escolar, os responsáveis devem dedicar tempo para escolher bem o prestador de serviço. É preciso verificar as condições do veículo e da documentação pessoal do motorista, além de buscar referências na escola e no órgão de trânsito local. Se a bicicleta é a melhor opção, o uso dos equipamentos de segurança como capacete, joelheiras e cotoveleiras é essencial.

Nos carros, vans e ônibus, a ONG Criança Segura alerta para a importância do uso do dispositivo de retenção (bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação). Mesmo que a Resolução 277 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), de 2008, exclua o transporte escolar e público da obrigatoriedade da cadeirinha, o uso destes equipamentos é a única forma segura de transporte de crianças em veículos. A cadeirinha pode diminuir os riscos de óbito em até 71% em caso de acidente. Pais, educadores e responsáveis podem discutir a questão em suas localidades e levar em conta as vantagens da prevenção.

Material Escolar – Deve ser apropriado à idade da criança, com atenção redobrada a objetos cortantes e partes pequenas que podem ser engolidas, causando sufocação. Massinhas e tintas também apresentam risco de intoxicação. Para atestar a qualidade destes objetos, o Inmetro passará a exigir adequação às normas para artigos escolares a partir de junho de 2012, concedendo mais dois anos até a plena comercialização de produtos seguros em 2014.

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