A construção do estágio em psicologia no HI é tema de artigo 25/01/2013 - 16:57
É importante que todo estudante universitário passe por um estágio supervisionado para conhecer de perto a profissão escolhida, e para definir como seu caminho profissional vai ser tratado. Foi com esta intenção que as alunas de psicologia Maria Eduarda Pianaro Chemin e Suelen de Angilis Pscheidt chegaram ao Hospital Infantil no final de 2010.
As estudantes começaram o estágio pelo setor de psiquiatria, onde observavam os atendimentos e, também acompanhavam os pacientes nas brinquedotecas do Hospital. Em 2011, o estágio passou a ser supervisionado pela psicóloga do HI Maíra Bernardino Travagin, que começou a desenvolver um trabalho focado na atuação da psicologia. “Começamos a ler textos para que a teoria nos desse a base para implantar o atendimento. No começo elas ficaram resistentes em deixar a psiquiatria, o atendimento ao paciente, para atuar nas brinquedotecas, mas, com o desenvolvimento do projeto, elas foram percebendo a importância deste trabalho”, conta Maíra.
Maria Eduarda Pianaro Chemin lembra que, aos poucos, entenderam o quanto todas as etapas do estágio dentro do Hospital foram importantes. Depois de participarem de um curso de educador brinquedista, perceberam a importância das atividades lúdicas dentro do hospital. “Foi um divisor de águas. Percebi que através da brincadeira, do desenho, a criança mostra o que está sentido”, lembra.
Os resultados positivos começaram a aparecer e as duas estagiárias entenderam, através do estágio, que a função do brincar dentro do Hospital era importante no processo de cura. Desenvolveram oficinas em que trabalhavam com os pacientes, de forma lúdica, o que era o tratamento, por que eles estavam ali, para que serviam os aparelhos, e, ainda, tiravam outras dúvidas dos pequenos.
Os benefícios deste trabalho foram sentidos não apenas pelos pacientes e familiares, mas, também, pelas duas estagiárias e pela psicóloga responsável, que incentivou as estudantes a escreverem um artigo, embasado nesta prática, sobre a importância da construção do estágio na formação profissional. “Como o resultado do trabalho foi produtivo, incentivei a Maria Eduarda e a Suelen a inscreverem o artigo em algum evento na área de psicologia. Elas escolheram a 2ª Mostra Nacional de Psicologia, em São Paulo, foram selecionadas, e, levaram suas experiências para 3 mil pessoas”, conta Maíra.
Suelen e Maria Eduarda na 2ª Mostra Nacional de Psicologia
“Foi bem bacana fazer este trabalho para organizar o nosso pensamento, analisar todas as fases do nosso estágio, e perceber o quanto evoluímos. O trabalho chamou a atenção de quem estava na mostra, o que proporcionou a troca de experiências também”, lembra Maria Eduarda.
A psicóloga Maíra destaca a importância do trabalho orientado dentro do estágio, para que os resultados sejam percebidos por todos os envolvidos. “Construímos juntas um trabalho muito positivo, e que com a Mostra se tornou público. Todos os profissionais e estudantes deveriam escrever mais sobre seus projetos, publicar artigos, para que o maior número de pessoas tivessem acesso a experiências que deram certo”, finaliza Maíra.
As estudantes começaram o estágio pelo setor de psiquiatria, onde observavam os atendimentos e, também acompanhavam os pacientes nas brinquedotecas do Hospital. Em 2011, o estágio passou a ser supervisionado pela psicóloga do HI Maíra Bernardino Travagin, que começou a desenvolver um trabalho focado na atuação da psicologia. “Começamos a ler textos para que a teoria nos desse a base para implantar o atendimento. No começo elas ficaram resistentes em deixar a psiquiatria, o atendimento ao paciente, para atuar nas brinquedotecas, mas, com o desenvolvimento do projeto, elas foram percebendo a importância deste trabalho”, conta Maíra.
Maria Eduarda Pianaro Chemin lembra que, aos poucos, entenderam o quanto todas as etapas do estágio dentro do Hospital foram importantes. Depois de participarem de um curso de educador brinquedista, perceberam a importância das atividades lúdicas dentro do hospital. “Foi um divisor de águas. Percebi que através da brincadeira, do desenho, a criança mostra o que está sentido”, lembra.
Os resultados positivos começaram a aparecer e as duas estagiárias entenderam, através do estágio, que a função do brincar dentro do Hospital era importante no processo de cura. Desenvolveram oficinas em que trabalhavam com os pacientes, de forma lúdica, o que era o tratamento, por que eles estavam ali, para que serviam os aparelhos, e, ainda, tiravam outras dúvidas dos pequenos.
Os benefícios deste trabalho foram sentidos não apenas pelos pacientes e familiares, mas, também, pelas duas estagiárias e pela psicóloga responsável, que incentivou as estudantes a escreverem um artigo, embasado nesta prática, sobre a importância da construção do estágio na formação profissional. “Como o resultado do trabalho foi produtivo, incentivei a Maria Eduarda e a Suelen a inscreverem o artigo em algum evento na área de psicologia. Elas escolheram a 2ª Mostra Nacional de Psicologia, em São Paulo, foram selecionadas, e, levaram suas experiências para 3 mil pessoas”, conta Maíra.
Suelen e Maria Eduarda na 2ª Mostra Nacional de Psicologia
“Foi bem bacana fazer este trabalho para organizar o nosso pensamento, analisar todas as fases do nosso estágio, e perceber o quanto evoluímos. O trabalho chamou a atenção de quem estava na mostra, o que proporcionou a troca de experiências também”, lembra Maria Eduarda.
A psicóloga Maíra destaca a importância do trabalho orientado dentro do estágio, para que os resultados sejam percebidos por todos os envolvidos. “Construímos juntas um trabalho muito positivo, e que com a Mostra se tornou público. Todos os profissionais e estudantes deveriam escrever mais sobre seus projetos, publicar artigos, para que o maior número de pessoas tivessem acesso a experiências que deram certo”, finaliza Maíra.