A importância da vacinação na fase adulta 01/03/2012 - 14:10
Seu filho está com as vacinas em dia? Após o nascimento do bebê, a preocupação em manter o calendário de imunizações dele em ordem é grande. Você se preocupa em não atrasar nem deixar de vacinar a criança. Com o passar do tempo, quando os intervalos entre uma imunização e outra aumentam, é preciso prestar a mesma atenção.
Mas e você? Qual foi a última vez que você se vacinou? A maioria dos adultos não se imuniza por falta de informação mesmo. E a culpa não é sua, já que não há grandes campanhas de vacinação direcionadas aos adultos. No entanto, muitas doenças que atingem crianças pequenas poderiam ser prevenidas por meio da imunização dos pais e também dos cuidadores (o que inclui babás, avós e professores).
Preocupados com o aumento do índice de mortalidade de crianças com menos de 2 meses especificamente por coqueluche, a Sociedade Brasileira de Imunizações está fazendo uma campanha para reforçar a importância da vacinação em adultos. De acordo com o último relatório da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, houve um aumento no número de mortes por causa dessa doença: 1 em 2010 e 5 em 2011, todas elas em menores de 2 meses.
A vacina é imprescindível. Em crianças, ela ocorre em três doses: aos 2, 4 e 6 meses, além de dois reforços: aos 15 meses e aos 5 anos. A imunização vale por dez anos e após esse período deve ser renovada.
Carteira de vacinação em dia
Existem mais de 10 vacinas que precisam ser tomadas na idade adulta, entre elas, contra a meninigte, HPV e doença pneumocócica. “Além dessas, precisamos garantir a imunização da Hepatite B, varicela e gripe, doenças facilmente transmitidas de adultos para bebês, que sem anticorpos, correm maior risco de morte”, diz a pediatra Isabella Ballalai, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações.
Assim como a vacina contra a coqueluche, a imunização contra a varicela e rubéola são contraindicadas durante a gravidez. Hepatite B e gripe podem e devem ser tomadas durante a gestação, porque os anticorpos chegam até o bebê. Lembre-se de que o cuidado com a saúde de sua família começa em você!
De olho na coqueluche
A coqueluche, mais conhecida como tosse comprida, é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que leva ao mau funcionamento da traqueia e dos brônquios, causando tosse seca ininterrupta. Com o esforço causado pela tosse, o paciente pode ter hemorragia nos olhos e no cérebro. Os primeiros sintomas são parecidos com o da gripe: tosse, coriza, febre e olhos irritados. Em uma segunda fase, caracteriza-se pelo acesso de tosses sucessivas que podem ser acompanhadas de muco e vômito. As crises tendem a ser mais frequentes à noite.
Nos jovens e adultos a doença cursa de forma diferente do que em bebês. Geralmente é branda, caracterizada por tosse persistente, muito confundida com resto de resfriado. Estima-se que entre 20 e 25% dos adultos com tosse por mais de duas semanas estejam infectados pela bactéria. A transmissão ocorre pelo contato direto ao falar, tossir ou espirrar.
Mas e você? Qual foi a última vez que você se vacinou? A maioria dos adultos não se imuniza por falta de informação mesmo. E a culpa não é sua, já que não há grandes campanhas de vacinação direcionadas aos adultos. No entanto, muitas doenças que atingem crianças pequenas poderiam ser prevenidas por meio da imunização dos pais e também dos cuidadores (o que inclui babás, avós e professores).
Preocupados com o aumento do índice de mortalidade de crianças com menos de 2 meses especificamente por coqueluche, a Sociedade Brasileira de Imunizações está fazendo uma campanha para reforçar a importância da vacinação em adultos. De acordo com o último relatório da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, houve um aumento no número de mortes por causa dessa doença: 1 em 2010 e 5 em 2011, todas elas em menores de 2 meses.
A vacina é imprescindível. Em crianças, ela ocorre em três doses: aos 2, 4 e 6 meses, além de dois reforços: aos 15 meses e aos 5 anos. A imunização vale por dez anos e após esse período deve ser renovada.
Carteira de vacinação em dia
Existem mais de 10 vacinas que precisam ser tomadas na idade adulta, entre elas, contra a meninigte, HPV e doença pneumocócica. “Além dessas, precisamos garantir a imunização da Hepatite B, varicela e gripe, doenças facilmente transmitidas de adultos para bebês, que sem anticorpos, correm maior risco de morte”, diz a pediatra Isabella Ballalai, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações.
Assim como a vacina contra a coqueluche, a imunização contra a varicela e rubéola são contraindicadas durante a gravidez. Hepatite B e gripe podem e devem ser tomadas durante a gestação, porque os anticorpos chegam até o bebê. Lembre-se de que o cuidado com a saúde de sua família começa em você!
De olho na coqueluche
A coqueluche, mais conhecida como tosse comprida, é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que leva ao mau funcionamento da traqueia e dos brônquios, causando tosse seca ininterrupta. Com o esforço causado pela tosse, o paciente pode ter hemorragia nos olhos e no cérebro. Os primeiros sintomas são parecidos com o da gripe: tosse, coriza, febre e olhos irritados. Em uma segunda fase, caracteriza-se pelo acesso de tosses sucessivas que podem ser acompanhadas de muco e vômito. As crises tendem a ser mais frequentes à noite.
Nos jovens e adultos a doença cursa de forma diferente do que em bebês. Geralmente é branda, caracterizada por tosse persistente, muito confundida com resto de resfriado. Estima-se que entre 20 e 25% dos adultos com tosse por mais de duas semanas estejam infectados pela bactéria. A transmissão ocorre pelo contato direto ao falar, tossir ou espirrar.