Como evitar afogamentos de crianças 18/10/2010 - 23:05

Afogamento é a segunda maior causa de mortes entre crianças entre 1 e 14 anos no Brasil, e só fica atrás dos acidentes de trânsito. São mais de 1.400 mortes por ano. Os riscos não são apenas para quem tem piscina em casa ou está passando férias na praia. As crianças, principalmente menores de 2 anos, também podem se afogar na banheira, no vaso sanitário, em cisternas ou mesmo em um balde cheio d’água. Manter a criança ao alcance dos olhos é sempre a melhor solução, mas a tecnologia pode ajudar na segurança do seu filho. Já está disponível no Brasil um mecanismo de alarme portátil que soa quando a criança cai na água. O “Anjo d’água”, como é chamado pelo fabricante Pure Water, é composto por um sensor (semelhante a um relógio infantil) , que deve ser colocado no braço da criança, e uma base que emite o alarme. Quando a criança entra em contato com uma grande quantidade de água (ao mergulhar o braço, por exemplo) o sensor emite um sinal que dispara o alarme da base. Dessa forma os pais podem monitorar seus filhos a uma distância de até 60m. Como acontece o afogamento Quando mergulhamos inesperadamente, um mecanismo de proteção chamado laringoespasmo, que consiste na contração das vias aéreas, é acionado pelo organismo. Isso impede que a água entre nos pulmões. Um adulto sabe que não deve inspirar dentro da água. Mas a criança, tão logo as vias respiratórias se abrem novamente, aspira mais forte ainda com a intenção de recuperar o fôlego. O que aumenta o risco de afogamento. Cerca de 5 minutos sem respirar é o suficiente para causar danos permanentes no cérebro. Os afogamentos acontecem de forma rápida e silenciosa, por isso, todo cuidado é pouco.

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